O número de recuperações judiciais cresceu 61,2% entre janeiro e agosto deste ano, quando comparado ao número de pedidos registrados no mesmo período do ano passado, segundo indicador divulgado hoje (05) pela Serasa Experian.
Foram 1.235 ocorrências contra 766 apuradas entre janeiro e agosto de 2015. O resultado é recorde histórico e o maior para o acumulado do ano desde 2006, após a entrada em vigor da Nova Lei de Falências (junho/2005).
Segundo os economistas da Serasa Experian, o baixo dinamismo econômico e as altas taxas de juros continuam pesando sobre a saúde financeira das empresas, acarretando elevadas quantidades de pedidos de falências e de recuperações judiciais neste ano de 2016.
As micro e pequenas empresas lideraram os requerimentos de recuperação judicial no período, com 741 pedidos, seguidas pelas médias (317) e pelas grandes empresas (177).
Em agosto, houve queda de 21,7% no número de pedidos em relação a julho. Em relação a agosto, a queda foi de 1,4%. Na verificação mensal de agosto, as MPEs também ficaram na frente com 84 requerimentos, seguidas pelas médias empresas, com 35, e as grandes com 18.
Falências
Em agosto, o número de pedidos de falências caiu 13%, na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo indicador divulgado hoje (05), pela Serasa Experian. Ao todo, foram 185 falências requeridas no mês. Em relação a julho, a queda foi de 14,8%.
As micro e pequenas empresas foram responsáveis pelo maior número de pedidos de falência no mês passado: foram 91; seguidas pelas médias (33) e grandes (37).
Apesar do recuo verificado em agosto, quando verificados os números acumulados de janeiro a agosto, houve alta de 5,4% em relação ao mesmo período de 2015. Ao todo, foram realizados 1.219 pedidos de falência no País.
Desse total, 650 foram de micro e pequenas empresas; 281 foram de médias empresas e 288 foram pedidos de grandes empresas.