A Neve, marca da Kimberly-Clark, em parceria com a consultoria Sense-Lab, lançou um edital para um programa de melhorias para o saneamento básico no Brasil. Como parte de seu projeto “Banheiros Mudam Vidas”, a companhia pretende aceitar projetos de empreendedorismo social com foco em soluções de desenvolvimento na área. As inscrições podem ser feitas até o dia 25 de agosto pelo site do projeto.
Os empreendedores que cadastrarem seus projetos serão avaliados por uma equipe multidisciplinar formada por membros do Sense-Lab, da Kimberly-Clark, do Instituto Iguá e por Camila Farani, investidora-anjo e embaixadora da edição do projeto.
O programa irá selecionar doze candidatos para participar presencialmente de uma oficina em São Paulo, nos dias 8 a 10 de outubro, com custos de passagem e hospedagem financiados pela Neve.
Essa será a última etapa do processo seletivo, que irá escolher apenas entre oito e dez iniciativas que passarão por uma aceleração de cinco meses com mentores especializados, incluindo workshops presenciais e reuniões periódicas.
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Ao final do processo, todos serão avaliados por uma banca de profissionais do setor que irá premiar os quatro grandes finalistas com R$ 50 mil cada e mais seis meses de mentoria adicional.
De acordo com Patricia Menezes, diretora da Family Care da Kimberly-Clark, o projeto busca soluções para um problema antigo do país.
“O saneamento básico é um problema sério que atinge milhões de pessoas no Brasil e sabemos que, para conseguir mudar este cenário ainda precário no país, o envolvimento do setor privado também é relevante. Nós, da Kimberly-Clark, acreditamos que podemos incentivar o processo de melhoria das condições de vida da população nas comunidades nas quais estamos inseridos. Nesta nova etapa do projeto queremos usar a força da marca Neve para multiplicar os impactos e acelerar soluções que podem mudar esta realidade”, destaca.
Estrutura
Segundo dados do Instituto Trata Brasil, de 2018, cerca de 100 milhões de pessoas no Brasil não possuem coleta de esgoto, o que equivale a quase metade da população brasileira. Dessas, 13 milhões são crianças e adolescentes, sendo que 3,1% delas não apresentam sequer um sanitário em casa.
Segundo dados do Instituto Trata Brasil, menos da metade (45,1%) do esgoto gerado no Brasil é tratado, sendo o restante descartado irregularmente no meio ambiente, impactando negativamente a saúde e agravando quadros de doenças como diarréia, febre amarela, leptospirose, malária, esquistossomose e dengue, principalmente. Em 2017, a incidência de internações por doenças como essas foi de 12,46 internações por 10 mil habitantes.