Os micro e pequenos empresários estão otimistas com o futuro dos negócios. Segundo o SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e a CNDL (Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas), 51% dos MPEs acham que o faturamento das empresas vai aumentar nos próximos seis meses.
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A maior parte (42%) dos empresários que acreditam no crescimento das receitas aposta em novas estratégias de vendas para alavancar o faturamento. Outros 28% dizem investir na diversificação do seu portfólio de produtos para atrair mais clientes.
Apenas 6% dos empreendedores esperam queda no faturamento nos próximos seis meses, o que mostra a confiança no crescimento do próprio negócio. Outros 40% acham que ele não vai se alterar durante o período (3% dos participantes não souberam responder).
Confiança no futuro da MPE
A confiança no crescimento do faturamento se relaciona com o otimismo acerca do futuro do próprio negócio. Mais da metade (62%) imaginam um cenário positivo para suas empresas nos próximos meses. O motivo mais citado para o otimismo foi a confiança na boa gestão da companhia (32%). Já 27% dizem não saber o porquê esperam um futuro positivo.
A pesquisa mostrou que 10% dos empresários estão pessimistas com o futuro das micro e pequenas empresas. Eles citam, principalmente, a queda nas vendas como motivo (59%). Outros 32% lembraram a percepção de que é difícil empreender no Brasil.
Otimismo vem crescendo
Os dados fazem parte do Indicador de Confiança da Micro e Pequena Empresa, que atingiu 55,3 pontos em março. Este é o maior resultado desde o começo da medição do indicador. É a sexta vez seguida que o índice fica acima dos 50 pontos. Quanto mais próximo de 100, maior o otimismo registrado pelo indicador.
Para o presidente do SPC Brasil, a confiança dos pequenos empresários não se relaciona apenas com o cenário econômico. “Entre os pessimistas, merecem destaque as incertezas políticas, a alegação de que as leis e instituições não favorecem o desenvolvimento e de que o País não oferece um ambiente favorável para o empreendedorismo”, explica Roque Pellizzaro Junior.