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A moda precisa ser totalmente tecnológica – e ir além dos wearables

A moda precisa ser totalmente tecnológica – e ir além dos wearables

É hora de esquecer os vestíveis. Painel no SXSW defende o uso da tecnologia como uma ferramenta naturalmente associada à moda

Juan Hinestroza, PHD, professor da Cornell University,está já algum tempo no mercado e lidera um departamento que tem como objetivo elaborar roupas mais avançadas para… super-herois. Parece estranho, mas faz sentido – ou você nunca parou para se perguntar como a roupa do Homem-Aranha não rasga conforme ele se estica?
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Ele é um dos participantes de um painel realizado no SXSW que discute a combinação entre tecnologia e moda. E essa deveria ser uma dupla inseparável – pelo menos é nisso que acredita Sabine Seymour, uma empreendedora em série. E é por isso que ela luta. Porém, como comenta Jenna Guarascio, futurista e geradora de ideias, é bastante difícil fazer essa conexão: tudo está disponível, mas a execução é quase impossível.
Nesse sentido, Sean Montgomery, engenheiro, educador e artista de novas mídias, por sua vez, comenta que existe um número absurdo de dados, mas é necessário encontrar formas de entregar informações bem trabalhadas para as pessoas. Nesse sentido, Hinestroza comenta sobre como seria interessante perceber o aprendizado de desenvolvimento de tecnologias voltadas para algo nas universidades – e não uma evolução sem motivo. “A velocidade da tecnologia tem sido tão rápida que não temos a utilizado da forma correta”, comenta.
Para Jenna, o futuro em termos de combinação entre tecnologia e moda precisa englobar questões de storytelling. “Não usamos vestíveis porque são relógios bons, mas levamos em conta também a questão do design. Então, os produtos precisam ter uma história por trás dele”.
Falando em vestíveis, Hinestroza confessa que não vê sentido nessas interfaces. Para ele, não deveriam haver itens especiais conectado roupas e tecnologia: isso deveria ser generalizado. ”Super-heróis não usam devices”, comenta. De acordo com esse comentário, Montgomery ressalta que a interpretação de sensações e momentos, pelas roupas, ajudariam as pessoas a se tornarem melhores.
Contudo, ele ressalta que isso deveria acontecer de forma especializada, personalizada. “Acho que a partir dos dados já surgem muitas coisas boas”, comenta. “Mas, a nossa Inteligência Artificial ainda é ineficiente. Precisamos chegar ao ponto em que os insights vêm mais naturalmente”.
Questionada sobre o maior desafio enxergado por ela nesse cenário, Jenna argumenta que ainda precisa haver uma adaptação até mesmo dos varejistas para fazer com que a tecnologia passe a ser adotada, porque é algo que passa por todos os aspectos da cadeia de produção. “Imaginamos que os produtos estão prontos, mas há muitos processos que ainda não incorporaram a tecnologia. Acho que a verdadeira mudança virá quando as maquinas se transformarem em máquinas que interpretam a vontade dos consumidores”, diz.

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