Quem são os consumidores da Black Friday? Pesquisa realizada pelo BlackFriday.com.br, idealizador do evento no Brasil, e pela Smarkio, com 3.500 internautas, mostra que 62% de quem vai aproveitar a data hoje é formado pela geração Millennial.
A pesquisa mostra que 22% dos compradores têm entre 35 e 44 anos, 15% de 45 a 64 anos e apenas 1% com mais de 65. Segundo a pesquisa, 61% são homens e 39% mulheres.
“A geração Millennial é mais conectada do que as anteriores, X e Baby Boomers, e isso ajuda a impulsionar as vendas no comércio eletrônico e novas datas promocionais, como a Black Friday no Brasil. Para este ano disponibilizaremos o primeiro chat do país especializado em busca de produtos”, afirmou Ricardo Bove, diretor da BlackFriday.com.br.
O estudo revela ainda que 95% dos consumidores entrevistados pretendem comprar na Black Friday deste ano e 91% das pessoas indicariam o evento para amigos ou parentes. Esse dado é uma resposta positiva às reclamações em edições anteriores. “O aumento crescente no volume de vendas e a diminuição de queixas demonstra maturidade por parte dos lojistas e um aumento da confiança dos consumidores em comprar nesta edição”, considerou o especialista.
A data está amadurecendo no País e ano a ano ganha mais consumidores para o dia. De acordo com a pesquisa, 72% dos entrevistados compraram nas edições anteriores. Para 79% dos entrevistados, a experiência de compra na Black Friday foi “ótima” ou “boa”, enquanto 16% consideraram “regular” e
“ruim” para apenas 4%.
“Devido a crise, os consumidores seguraram as compras, principalmente daqueles produtos de maior valor, exatamente as mercadorias de grande destaque na Black Friday, o que ajudara a impulsionar as vendas este ano”, acrescentou.
Itens mais buscados
Para a Black Friday 2016, de acordo com o levantamento, as categorias mais desejadas pelo público são: smartphones (48%), eletrodomésticos (25%), TV e vídeo (26%), informática e tablets (28%), eletroportáteis (18%), moda (18%), games (17%), livros e papelarias (15%).
“Já era esperada a tendência de busca por itens de tecnologia, como celulares e games, uma vez que o Brasil sofreu com a recessão e com a alta do dólar durante o ano. Esses fatores tiveram impacto no preço desses tipos de produtos”, afirmou Bove.