As discussões sobre equidade de gênero estão postas e, com elas, o homem moderno se viu diante do espelho. “Homem não chora”, “deve ser forte” e outros jargões de senso comum apontam para um perfil que não conseguiu se desvencilhar de ideias mofadas que só o prejudicam. Neste contexto, um termo tem ganhado destaque nas reflexões sobre comportamento e gênero: a masculinidade tóxica.
Um estudo elaborado pelo Google BrandLab aponta números alarmantes na realidade brasileira. Os dados mostram que 75% dos homens brasileiros entre 25 e 44 anos nunca ouviram falar sobre masculinidade tóxica. A busca pelo termo avança ano após ano em países como Canadá, Estados Unidos, Austrália e Reino Unido, enquanto no Brasil, os números ainda não demonstram grande interesse do público.
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Novos tempos, Velhos Padrões
Os efeitos dessa mentalidade está presente na forma como os homens tratam uns aos outros, de modo que mais da metade dos entrevistados já foi chamada de ‘gay’ ou ‘afeminado’ por ter expressado algum sentimento de forma mais sensível. Consequentemente, esse tipo de pensamento afeta significativamente as mulheres com outro problema que vem na esteira dessa masculinidade estabelecida: o machismo.
Os dados sobre cuidado com a aparência reforçam a dificuldade na mudança de comportamento. Mais de 50% dos homens preferem tirar sarro ou até mesmo não comentar quando os amigos mudam de aparência.
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