Os aplicativos de carona surgiram como uma alternativa ao transporte público e à posse de veículos. Empresas como 99, Uber e Cabify fazem parte do rol das companhias que mudaram os hábitos dos consumidores nos últimos anos. No Brasil, a mudança começou em 2014, quando a Uber chegou ao Rio de Janeiro. Hoje, a maioria dos brasileiros já usam os apps de transporte.
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Uma pesquisa da plataforma Viva Real mostrou que 52% dos brasileiros usam os aplicativos de carona para se deslocarem. O número prova que as empresas têm conseguido vencer a desconfiança dos consumidores. O levantamento foi realizado com 3.990 pessoas de 12 capitais brasileiras.
O estudo mostrou que o carro ainda é o principal meio de transporte: 63% dos participantes usam seus veículos para se deslocarem. Na sequência estão os aplicativos, seguidos por ônibus (48%), caminhada (44%), metrô (35%), táxi (17%), trem (10%), bicicleta (9%), motocicleta (5%) e caminhão (0,2%).
A pesquisa também mostra que a geração Y é a mais adepta ao uso de transportes públicos: 59% usam ônibus e 38% usam o metrô. Já os Babyboomers permanecem fiéis ao carro próprio: 68% usam o próprio automóvel para se deslocar. No recorte por cidade, a preferência dos cariocas pelo principal concorrente dos apps de carona é destaque – 26% afirmaram usar os táxis. Em São Paulo, mais da metade dos entrevistados (52%) usa o metrô, que se coloca à frente dos ônibus (50%).
De casa ao trabalho
Os aplicativos de mobilidade ainda atingem um índice baixo no deslocamento para ida e volta do trabalho. Três quartos dos entrevistados (75%) usam os apps apenas uma ou duas vezes na semana. Já os meios de transporte tradicionais (metrô, carro e ônibus) são usados diariamente para ir ou voltar do trabalho.
Os entrevistados gastam, em média, 59 minutos para ir e voltar do trabalho. A distância média percorrida é de 14,1 km. A maior distância média entre a casa e o trabalho pertence ao Rio de Janeiro: 18,4 km, mesmo assim, os paulistanos demoram mais para percorrer o trajeto (1 hora e 19 minutos).