A Iguatemi Empresa de Shopping Centers, com 21 empreendimentos no País, registrou um lucro líquido 12,9% menor no terceiro trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. Ao todo, foram R$ 58,4 milhões de lucro no período.
A queda veio mesmo com aumento nas vendas totais dos shoppings do portfólio da Iguatemi. Foram R$ 2,8 bilhões, um crescimento de 15,3%. Em mesmas lojas, o crescimento foi de 4,6%.
O desempenho das vendas deve-se, segundo a empresa, “à qualidade dos nossos empreendimentos, que continuam crescendo apesar da crise econômica; da
maturação dos greenfields inaugurados nos últimos anos (Shoppings Iguatemi Brasília, Iguatemi Alphaville, JK Iguatemi, I Fashion Outlet Novo Hamburgo, Iguatemi Esplanada, Iguatemi Ribeirão Preto e Iguatemi Rio Preto); da maturação das expansões (Shopping Praia de Belas, Galleria, Iguatemi São Carlos, Iguatemi Campinas e Iguatemi São Paulo)”, disse a empresa.
Além disso, as vendas foram impulsionadas pela compra de participação no Shopping Pátio Higienópolis, em São Paulo, que não fazia parte do portfólio da empresa no terceiro trimestre de 2014. Ao desconsiderar o empreendimento, as vendas totais cresceram 6%. Os aluguéis de mesmas áreas cresceram 5,4% e de mesmas lojas aumentaram 5,5%.
Leia também
Iguatemi compra parte do Shopping Higienópolis
No trimestre, a empresa inaugurou a expansão do Iguatemi São Paulo, possibilitando a inauguração de 4 flagship stores de marcas internacionais relevantes e exclusivas, como Saint Laurent, Cartier e Dolce & Gabbana.
Segundo disse Carlos Jeireissati Filho, CEO da empresa, em relatório, apesar dos tempos difíceis a empresa seguirá com seu foco de atuação. “Continuamos com nosso foco geográfico no Sul/Sudeste e no segmento de renda A/B, por acreditar que há um crescimento de renda discricionário relevante nessa combinação e que podemos atender melhor tal demanda devido à marca Iguatemi, com uma relação investimento/retorno mais interessante”.
“Acreditamos que a Iguatemi está bem posicionada para enfrentar os desafios dos próximos anos, através de um portfólio de qualidade e balanço patrimonial sólido. Continuaremos a investir nos nossos ativos existentes, atualizando o mix, criando uma experiência de consumo diferenciada e buscando novas oportunidades de bons investimentos”, completou.
Leia também
Vendas dos shoppings da Aliansce caem 3,5%