Dica de livro: as revoluções da comida, do fast-food aos foodies

Nas últimas cinco décadas, no mundo todo, a alimentação passou por transformações radicais. Tem dúvida?

Basta pensarmos em nós mesmos: quantas vezes nos alimentamos assistindo televisão, mexendo no celular ou até mesmo trabalhando? O ritmo rápido faz com que tenhamos também o mau hábito de levarmos o alimento à boca muito rapidamente. Claro que algumas pessoas, seja por uma questão de saúde ou bem-estar, estão pensando em que tipo de alimento elas estão colocando na boca.

E nessa tendência de pensarmos mais nos afazeres e menos nos alimentos, é que os congelados foram ganhando as gôndolas dos supermercados. Ademais, oferecendo um serviço prático e ágil, as redes de fast-food se expandiram globalmente.

Como se não bastasse, chefs de cozinha se tornaram celebridades internacionais e a Indústria 4.0 chegou também nas nossas mesas.

Do fast ao slow na alimentação

Vale lembrar: a qualidade da nossa alimentação reflete diretamente na nossa saúde e bem-estar.

Geração Yun e alimentação

Sabendo disso, o autor apresenta uma análise detalhada sobre as transformações ocorridas na maneira como produzimos, consumimos e pensamos sobre alimentos. Por meio de pesquisa aprofundada e exemplos práticos, o autor ilustra como nossas escolhas alimentares têm repercussões não apenas em nossa saúde individual, mas também no meio ambiente, na segurança alimentar global e nas estruturas socioeconômicas. O livro destaca ainda importância de refletirmos sobre o impacto de nossas decisões à mesa e como podemos contribuir para um sistema alimentar mais sustentável e equitativo.

“Os millennials parecem ser uma geração que têm uma identificação maior com a comida do que qualquer geração anterior. Preocupam-se com que comem, torcem o nariz para o fast-food processado, cozinham cada vez mais, gastam boa parte da mesada em restaurantes e se identificam mais com esses cozinheiros-celebridades”, explica ele. Dada ocasião, ele explica que a jornalista Eve Turow estudou por anos essa nova geração tão ligada a uma nova alimentação, que ela batizou de “Geração Yun”.

“Fato é que esses jovens estão transformando o mercado de alimentos (apara o bem e para o mal) ao lhe impor um novo ritmo: de aberturas, de criações, de mudanças. Primeiro porque colocaram a comida no topo da lista de seus gastos. Segundo porque os yummers cresceram em um ambiente bem mais globalizado e conectado, em que aprenderam sobre alimentação e a vivenciaram de forma mais abrangente”.

Segundo a jornalista, esses jovens criaram uma relação tão íntima com a alimentação que não estão disponíveis a engolir qualquer coisa, literalmente falando. “Este é apenas um livro que trata da comida pelo viés das agitações – políticas, culturais, sociais… propondo-se a voltar ainda mais no tempo, aqui e ali, a tentar vislumbrar, para além da cozinha e da mesa, os nossos comportamentos de hoje e do futuro”, afirma o autor no prefácio da obra, comentando que a alimentação é capaz de pautar a forma que nos relacionamos com as pessoas e com o mundo.

Dieta equilibrada

Em suma, optar por alimentos ricos em nutrientes e evitar os excessos de açúcar, sal e gorduras saturadas são passos essenciais para uma dieta equilibrada. Além disso, é fundamental se manter hidratado, priorizando a ingestão de água ao longo do dia. Os benefícios de uma alimentação saudável vão além da balança; eles impactam diretamente nossa disposição, concentração e até mesmo nossa longevidade. Portanto, a escolha consciente dos alimentos que colocamos em nossa boca é um cuidado fundamental com a saúde e a qualidade de vida.