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Jogo do Tigrinho: no topo das paradas musicais e das dívidas

Jogo do Tigrinho: no topo das paradas musicais e das dívidas

Músicas sobre apostas viram hino da ostentação digital, romantizam o Jogo do Tigrinho e mostram o impacto dessa febre no consumo.

Tigrin já não dá prejuízo (assim ó), e eu tô bonado […] Minha conta gorda, suave, que eu tô vivendo o meu auge. O pai te leva de nave, bebê, conforto no Audi, Audi”. A frase não é slogans publicitário de casas de apostas. Versos como esses estão nas letras de músicas que ecoam nas playlists de jovens brasileiros em plataformas como Spotify, TikTok e YouTube. O chamado “Jogo do Tigrinho”, uma modalidade de cassino online com visual infantilizado e apelo visual vibrante, virou protagonista não apenas nas telas, mas também nos fones de ouvido. E, mais preocupante, no orçamento das famílias brasileiras.

Em “Mãe Solteira“, J. Eskine canta com ironia sobre suas derrotas no jogo, mas insinua que deixou de dar prejuízo. Em uma das letras mais explícitas que viralizaram nas redes, o cantor transforma o Jogo do Tigrinho em um ritual quase desesperado de súplica e recompensa na música “Resenha do Arrocha”. Ele grita por sorte, exige que o jogo lhe entregue a carta premiada, como se o sistema de apostas fosse uma entidade capaz de mudar instantaneamente seu destino.

A expectativa do ganho financeiro aparece imediatamente conectada ao consumo e à ostentação, inclusive em relação ao acesso a prazeres considerados luxuosos e hedonistas. O dinheiro que viria da vitória seria imediatamente direcionado para gastos com experiências que simbolizam poder e prazer. A música, nesse caso, escancara a dinâmica: o desejo de vencer no jogo se confunde com a vontade de escapar, ainda que por poucas horas, das restrições econômicas e da realidade cotidiana.

MC Cabelinho, na música “Tigrinho”, canta: “Deve tá querendo ganhar seguidor, pra depois tu divulgar o Tigrin”. O trecho funciona quase como uma denúncia cantada da lógica por trás de muitos conteúdos nas redes sociais. Mais do que rima, a linha traduz a realidade de influenciadores que veem nas apostas online – inclusive no popular Jogo do Tigrinho – uma fonte de monetização turbinada pelo engajamento.

Esse mecanismo citado na música do MC Cabelinho chamou a atenção da opinião pública e chegou ao Congresso Nacional: a CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas (CPI das Bets) foi instaurada justamente para investigar a influência das plataformas de apostas na sociedade, inclusive seu uso por influenciadores digitais para promover jogos ilegais ou não autorizados.

A trilha sonora da ansiedade por ascensão

Para Giuliana Isabella, professora de marketing do Insper e especialista em comportamento do consumidor, a identificação com essas músicas não ocorre apenas por causa do jogo em si, mas por um conjunto de fatores emocionais e sociais. “Elas gostam de música por causa da melodia sim, mas também pelo ritmo, pela memória, pela nostalgia, pela repetição e familiaridade, por influência social, por estado emocional, entre outros. A identificação com uma música está relacionada ao senso de pertencimento de um grupo, ao estilo música da qual a pessoa e o seu grupo de influência em geral ouve, por influência de ídolos, por cultura ou por identificação emocional”, explica.

Eduardo Rodrigues, doutorando em Comunicação pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e membro do GruPop – Grupo de Pesquisa em Comunicação, Música e Cultura Pop sediado na UFPE –, acrescenta que o fenômeno é um espelho da cultura pop, que sempre flertou com a ostentação.

“O Jogo do Tigrinho pode ser lido como reflexo de uma angústia geracional na busca por dinheiro rápido, que é justamente uma das promessas dos jogos de azar. Em um contexto de precarização do trabalho, de instabilidade econômica e de incertezas em relação ao futuro, essas referências expõem tanto o desejo de ascensão financeira quanto o dilema entre o esforço tradicional e a procura por atalhos”, comenta. “Dessa forma, a presença desses temas nas letras pode ser entendida também como sintoma de um mal-estar coletivo, onde as promessas de sucesso fácil contrastam com a realidade de dificuldades estruturais”, acrescenta.

Além disso, Giuliana Isabella reforça que as letras passam a ideia de que ganhar dinheiro é fácil e possível. Assim, ativa a esperança e o desejo de melhora financeira. Ambas as situações têm sido buscadas por muitas pessoas, conforme aponta o estudo “Economia do Retorno”.

Aposta como novo hábito de consumo

Segundo o estudo Economia do Retorno, do Grupo Consumoteca, as apostas online deixaram de ser nicho: movimentaram R$ 124,3 bilhões nos 12 meses que antecederam o levantamento, o equivalente a 2,3% do orçamento das famílias brasileiras e 1,1% do PIB nacional. E o Jogo do Tigrinho tem papel relevante nesse crescimento, especialmente entre as gerações Y (62%) e Z (28%). Além disso, as apostas têm impacto no mercado de consumo: 54% do volume apostado (R$ 66,8 bilhões ano) está deixando de ir para alguma despesa de consumo das famílias brasileiras.

Mais do que um vício isolado, a aposta online virou um estilo de vida conectado ao consumo. Os ganhos, quando existem, são revertidos em “pequenos luxos” como viagens curtas, carnes nobres e itens de supermercado que não fazem parte do consumo regular. Já as perdas são compensadas com sacrifícios em alimentação, saúde, educação e vestuário.

“A tradição da sociedade brasileira sempre teve o jogo como elemento central. As pessoas sempre colocaram dinheiro no Jogo do Bicho. Porém, agora, para além disso, o consumo tem sido transformado em aposta. Na cabeça do consumidor, se ele apostar e vencer, terá a possibilidade de acessar produtos mais premium”, comenta Michel Alcoforado, antropólogo e sócio do Grupo Consumoteca.

A grande mudança está na percepção de controle: antes, as apostas eram vistas como pura sorte. Hoje, com a possibilidade de apostar em resultados de partidas de futebol, a ideia de lucro parece mais alcançável. Isso torna compreensível a escolha de abrir mão de um consumo imediato para investir na aposta, com a expectativa de transformar esse valor em acesso a produtos e experiências que normalmente estariam fora do alcance financeiro.

Dopamina, desejo e ilusão de controle

O apelo sensorial dos jogos, como a roleta e os sons de vitória, reforça essa cultura. “Esses sons são, na verdade, mini-jingles – músicas curtinhas feitas para marcar uma vitória (mesmo que o prêmio seja pequeno); gerar uma sensação de recompensa imediata; e incentivar o jogador a continuar apostando. Essas músicas são criadas para deixar a pessoa animada em jogar e reforçar a ideia de que ganhar é fácil e divertido”, explica Giuliana Isabella.

Ela reforça ainda que uma pessoa, normalmente, aposta por uma combinação de fatores, como a busca por dinheiro fácil. De acordo com a especialista, a ideia de ganhar muito com pouco esforço é tentadora para o cérebro, especialmente em momentos de dificuldade financeira. Existe ainda a emoção e a adrenalina, uma vez que apostar ativa o sistema de recompensa do cérebro, libera dopamina – o hormônio do prazer – e causa excitação e expectativa. 

Outro fator determinante é a pressão social e a influência. Amigos, familiares, influenciadores digitais ou até a mídia mostram as apostas como algo divertido e lucrativo, o que resulta em um incentivo a tentar. Há ainda a curiosidade de tentar para “ver como é”, sem intenção de continuar, mas a primeira vitória ou quase vitória pode prender a pessoa. Giuliana cita também a fuga emocional. Nesse caso, o apostador busca esquecer problemas ou emoções negativas. O jogo se torna distração e alívio. 

“Não serão todas as pessoas que, ao ouvir a música, irão baixar ou apostar. Apostar pode ser uma ‘muleta emocional’ para aguentar sentimentos ruins. Algumas pessoas começam como uma forma de lidar com problemas emocionais, tipo uma ‘fuga’ para esquecer preocupações financeiras, solidão ou tédio. Apostar gera uma sensação imediata de prazer e distração, que ‘anestesia’ a dor emocional por um tempo”, pontua.

A especialista em comportamento do consumidor reforça ainda que as músicas não causarão impacto semelhante em todas as pessoas, mas de acordo com o emocional do momento. Isso depende também de fatores como a relação com finanças, o nível de educação financeira, capacidade de autocontrole, assim como experiências anteriores. “Em resumo, a música, o marketing e o contexto emocional formam um gatilho, mas a resposta vai depender muito do histórico, da condição emocional e da educação pessoal de quem está ouvindo”, reforça Giuliana.

As apostas cantadas

Para Eduardo Rodrigues, a glamourização do jogo nas letras musicais conecta-se com a exibição de carros de luxo, roupas de marca e ostentação, numa lógica de performance. Algumas letras parecem fazer propaganda do jogo de azar, como por exemplo “Oh Garota Eu Quero Você Só Pra Mim“, parceria entre Oruam, Zé Felipe e MC Tuto.

“A junção de um rapper, um cantor de sertanejo e funkeiro indica não apenas o alcance transversal do tema entre diferentes gêneros da música brasileira, mas também a maneira como o jogo é incorporado ao imaginário da ostentação no rap, no sertanejo e no funk, encontrando pontos de convergência”, explica.

Ele comenta que, no videoclipe da música, o Jogo do Tigrinho aparece associado a símbolos de luxo, como carros importados, e sugere ser uma forma de acesso ao sexo fácil, vide às mulheres que aparecem como coadjuvantes em cena, sempre em prol do desejo masculino. O ganho rápido proporcionado pelo jogo é apresentado como o caminho mais curto para acessar os bens e estilos de vida que caracterizam o ideal de sucesso midiático. “Essa glamourização reforça a lógica de uma cultura que valoriza não apenas a riqueza, mas a demonstração pública dela”, complementa.

Entre o sacrifício e recompensa

O conceito de “economia do retorno”, cunhado pelo estudo da Consumoteca, revela uma lógica perigosa: o consumidor aceita abrir mão do básico em nome de um possível ganho futuro. Apostar deixa de ser entretenimento e passa a ser estratégia de consumo. O raciocínio é simples e cruel: “economizo hoje para ganhar amanhã e comprar o que quero”. Por trás da gana por ganhar, existe a expectativa de que, com esse dinheiro extra, proveniente do jogo, o consumidor acesse produtos, marcas e serviços que normalmente não cabem no orçamento mensal.

Ou seja, o consumidor deixa de comprar itens básicos – como alimentos – para a apostar. Segundo o estudo, é a lógica do “Não tem carne? A gente come arroz com ovo. Sempre dá para dar um jeito com comida”. O desejo pelo acesso aos pequenos luxos fazem essa restrição valer a pena. “Eu economizo para jogar, ganhar mais e poder comprar o que quero. Poder comprar coisas que normalmente não posso pagar”, mostra o levantamento. Ou seja, a promessa de acesso ao extraordinário, mesmo que às custas do essencial.

Esse ciclo também alimenta a sensação de eficiência: apostar vira uma forma de “fazer o dinheiro trabalhar por você”, mesmo que o custo seja a instabilidade financeira. É o retorno que justifica o sacrifício, afirma o estudo. Ou, como diz uma das consumidoras ouvidas: “Com o que sobra, dá até pra fazer uma viagem de dois dias”.

Unindo o estudo com a análise da música feita pelo representante do GruPop, entende-se que o próprio uso da figura do tigre no jogo já sugere uma camada simbólica interessante: o tigre é um animal associado à força, à astúcia e à conquista. Esses atributos, culturalmente, são valorizados em contextos de competição e sucesso. A metáfora do cassino e da roleta, por sua vez, amplifica essa ideia, transformando a vida em um grande jogo de sorte, em que o risco e a ousadia são componentes inevitáveis para alcançar o sucesso.

“Esse imaginário dialoga profundamente com valores contemporâneos de volatilidade, empreendedorismo e ‘meritocracia’, nos quais o sucesso é muitas vezes retratado como resultado de coragem e disposição para arriscar, mais do que de esforço contínuo ou estabilidade”, explica Eduardo Rodrigues. “Lido de forma mais profunda, o cassino enquanto metáfora revela uma percepção social marcada pela incerteza: vencer ou fracassar parece depender menos de regras claras e mais da capacidade de apostar no momento certo”, acrescenta.

Em termos de formato, o Jogo do Tigrinho é relativamente novo, pontua Eduardo, mas as valorações que ele carrega sobre ascensão social, ostentação e prosperidade já são conhecidas. “A cultura pop, historicamente, sempre incorporou narrativas ligadas ao desejo de ascensão rápida, à superação da pobreza e à conquista de status social – seja por meio da sorte, do talento ou de discursos de auto-superação e resiliência. Do rap ao funk, do forró ao pop, essas articulações podem ser observadas em diferentes níveis”, destaca.

Ele comenta ainda que, o que vemos atualmente é uma atualização dessas narrativas para um contexto em que a aposta digital ocupa o lugar simbólico da nova “porta de entrada” para o sucesso. Essa transposição para o ambiente digital não altera profundamente os valores em circulação, mas transforma as formas de mediação e os símbolos que estruturam o imaginário popular. Nesse sentido, o “Tigrinho” e jogos similares atualizam uma longa tradição de referências culturais, adaptando-as à lógica acelerada da cultura digital, da monetização da atenção e da economia do espetáculo.  

“Na cultura digital contemporânea, onde a linha entre entretenimento e publicidade se torna cada vez mais tênue, essa normalização pode ter impactos significativos na forma como o público lida com o risco, o dinheiro e a busca por soluções fáceis para problemas estruturais. Por outro lado, o “jogo do tigrinho” já está passando por um processo de reavaliação crítica nos debates digitais, inclusive de cunho jurídico, o que faz a sua presença no entretenimento gerar algumas desconfianças e também releituras”, ressalta.

Regulação, educação e responsabilidade

A Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA), órgão do Ministério da Fazenda (MF) e responsável por regulamentar o setor, destaca que o Jogo do Tigrinho só está sob regulação da SPA se envolver aposta e, para ser legal, só pode ser ofertado por uma empresa de apostas autorizada, que só pode ofertar jogos que sejam certificados por um dos laboratórios habilitados pela SPA, para garantir que o jogo cumpre todas as regras impostas.

Há mais de um ano, a SPA trabalha em cooperação com o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) para o combate não apenas à publicidade dos sites ilegais como também às propagandas irregulares das empresas autorizadas, assim como já mantém cooperação com o Ministério da Justiça, por meio da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e da Polícia Federal.

Com o início da regulação do mercado em 2025, a Secretaria de Prêmios e Apostas afirma já ter bloqueado mais de 13 mil sites ilegais. A SPA também prepara campanhas educativas para alertar que apostas não são forma de investimento, mas sim entretenimento.

Entre as próximas ações, está a Plataforma de Autoexclusão de Apostadores, que vai integrar o banco de dados de cidadãos autoexcluídos e das pessoas proibidas de apostar. Também está sendo construído um Acordo de Cooperação com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) para tratar da saúde financeira dos apostadores e poder detectar quando uma pessoa começa a gastar além de um nível que possa ser considerado saudável.

A portaria SPA/MF nº 1.231/2024 estabelece regras rígidas sobre marketing de apostas. Assim, foram criadas diretrizes para o jogo responsável e para prevenção e combate à ludopatia e à dependência. Esta norma foca justamente nas ações de comunicação, de publicidade e propaganda e de marketing, e regulamenta os direitos e deveres de apostadores e de agentes operadores, que devem ser observados na exploração comercial da modalidade lotérica de apostas de quota fixa. 

Além disso, a Subsecretaria de Monitoramento e Fiscalização da SPA-MF já fez diversas fiscalizações em relação aos chamados influenciadores, que são tratados na portaria sob a denominação de “afiliados” vinculados a plataformas de apostas. Também este segmento, como parte do ecossistema de publicidade em torno das plataformas de apostas, são obrigados a respeitar as regras, proibições e restrições previstas na Lei 14.790/2023 e na Portaria 1.231/2024.

Quanto aos jogos que envolvem apostas de quota fixa, a SPA entende que as restrições e a forma como a legislação e as normativas foram traçadas estão adequadas para o contexto inicial do mercado regulado atual.

“As iniciativas voltadas à promoção do jogo responsável e combate à dependência, bem como a realização de campanhas de esclarecimento, citadas nas perguntas anteriores, atendem também ao objetivo de ampliar a conscientização em relação aos riscos e combater comportamentos ilegais. É importante lembrar que a regulamentação de jogos que não envolvam apostas não cabe à SPA/MF”, informa o órgão em nota.

Inadimplência e impacto no varejo

De acordo com o estudo “Impactos Econômicos das BETS”, divulgado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), as apostas virtuais já levaram 1,3 milhão de brasileiros à inadimplência somente no primeiro semestre de 2024, retirando cerca de R$ 1,1 bilhão do consumo no varejo.

Mesmo com um cenário econômico mais favorável, como a redução da taxa de juros ao consumidor, a inadimplência segue em alta. Segundo a CNC, isso tem relação direta com o aumento expressivo dos gastos com apostas on-line. As projeções mostram que, a cada ponto percentual de crescimento nos gastos com apostas, há um avanço de 0,118 ponto percentual na quantidade de famílias com contas em atraso.

Com o fluxo de recursos destinados a jogos on-line crescendo 257% em relação ao fim de 2022, a CNC estima um aumento de 3,9% no número de famílias inadimplentes. Ou seja, isso representa cerca de 191 mil lares brasileiros afetados adicionalmente.

O estudo mostra ainda que, apesar de o setor varejista apresentar desempenho positivo em 2024, ele está abaixo das expectativas. A CNC revisou sua projeção de crescimento para o setor, ajustando de 2,2% para 2,1%, em razão de um primeiro semestre menos robusto.

Mas o risco real está no potencial de queda futura. Caso o comprometimento da renda das famílias com apostas continue crescendo, a atividade varejista poderá ser reduzida em até 11,2%. O resultado? Uma perda de R$ 117 bilhões no faturamento anual do setor.

Cassinos físicos x cassinos on-line

A CNC destaca que não se opõe à existência de cassinos, desde que regulamentados e operando fisicamente em território nacional. Pelo contrário, a entidade enxerga nesses estabelecimentos uma oportunidade de desenvolvimento econômico.

A regulamentação dos cassinos físicos no Brasil, segundo a instituição, poderia gerar 1 milhão de empregos diretos e indiretos e R$ 22 bilhões em arrecadação tributária por ano. Já o atual modelo de cassinos on-line, que opera de forma desregulada e sem contrapartida econômica efetiva, representa apenas uma fuga de recursos do País.

Para ilustrar esse contraste, a CNC cita o Jogo do Tigrinho, símbolo do avanço das plataformas digitais de apostas. Embora possa representar de R$ 4 bilhões a R$ 12 bilhões em arrecadação potencial, essa atividade não gera empregos formais nem promove desenvolvimento social ou econômico. “Cassinos reais geram emprego e desenvolvimento. O Jogo do Tigrinho gera dívida para as famílias e desemprego”, afirma a CNC, em trecho do estudo.

*Foto: Shutterstock.com

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