Até 2020, o mundo deve ter 26 bilhões de aparelhos conectados, segundo a Gartner. Esse número não contempla celulares, computadores, notebooks e tablets, aparelhos já usualmente ligados à internet. Trata-se somente de eletrodomésticos, máquinas industriais, carros e demais equipamentos que até então estavam, em sua maioria, separados do mundo on-line.
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Apostando nesse mercado, Bematech e TOTVS lançaram seu novo espaço de pesquisa, desenvolvimento e produção em São José dos Pinhais, região industrial da Grande Curitiba. A nova sede tem 3 mil metros quadrados e 250 colaboradores que fazem a produção de 25 mil máquinas por mês, responsáveis por abastecer boa parte das empresas nacionais interessadas na transformação digital. A TOTVS possui 30 mil clientes em diferentes setores da economia.
PDV que controla tudo
TOTVS e Bematech lançaram, como parte do programa de desenvolvimento de soluções em Internet of Things (IoT ou simplesmente Internet das Coisas), o Bemacash Start, sistema que une gestão de retaguarda e ponto de venda. Por meio de uma interface, como um tablet, é possível acompanhar do fornecimento até as vendas de uma empresa, ou mesmo realizar e receber pagamentos.
Para complementar a solução, as empresas parceiras estão apostando na produção de um hardware exclusivo para o software Bemacash Smart. O posGo coloca o sistema em um aparelho exclusivo, com todas as funções necessárias para operar um pequeno negócio. A nova sede produz, sob demanda, uma unidade do posGo a cada 96 segundos.
Eros Jantsch, CEO da Bematech, garante que as soluções em tecnologia que a empresa coloca no mercado são desenvolvidas para que sejam facilmente manipuláveis, já que os clientes mais comuns são varejistas com faturamento anual de até 600 mil. “São empresas que não possuem áreas de TI e precisam ter soluções simples, em tempo real, voltadas para os pequenos”, afirma.
R$ 9 mi em inovação
A TOTVS anunciou que investe de 10% a 12% da sua receita líquida em pesquisa e desenvolvimento. A Bematech pretende investir R$ 9 milhões em inovação até o fim deste ano para o desenvolvimento, principalmente, de dispositivos como sensores e impressoras inteligentes e gateways, aparelhos que controlam a inteligência artificial de todo um ambiente. Parte desse dinheiro já foi aplicado no desenvolvimento da plataforma Bema, que reúne e interpreta dados.
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