A intenção de compra do consumidor subiu 0,5% em novembro, em relação a outubro. Em relação a novembro de 2015, o aumento foi de 13,1%, segundo a FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo).
O indicador que mede a intenção dos consumidores de comprar ficou em 73,9 pontos no mês, abaixo dos 100 pontos. A intenção varia de zero a 200 pontos, sendo que abaixo de 100 pontos o indicador representa insatisfação e acima de 100, satisfação em relação às condições de consumo.
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Para medir essa intenção, a Federação avalia alguns pontos, como o nível de consumo atual, que subiu 4,5% no comparativo mensal; o item de Emprego Atual, que mede a segurança que o consumidor sente em relação ao seu emprego, e que subiu 1,3% na mesma base comparativa.
Apesar da elevação, a assessoria econômica da FecomercioSP pondera que o item Nível de Consumo Atual é o que tem a menor pontuação, dessa forma, nesta magnitude qualquer mudança tende a ter variações mais acentuadas. Assim, a maioria dos paulistanos ainda está gastando menos em relação ao ano passado e, portanto, a alta deve ser entendida meramente como uma leve recuperação da insatisfação.
O item Renda Atual apresentou anual de 6,7%. A Federação ressalta que o resultado é motivado pelo arrefecimento da inflação. Considerando a intenção de compra de duráveis, ela cresceu 1%, em relação a outubro e cresceu 17,6% no comparativo anual.
Quando analisado o Acesso a Crédito, ele foi o único que apresentou queda tanto na comparação mensal quanto na anual, de 2,1% e de 2,4%, respectivamente.
Futuro
Olhando para frente, os consumidores ainda estão receosos. Em relação à perspectiva profissional, houve queda de 1,1%, na comparação com outubro e alta de 18,4% no contraponto anual.
Este é o único item entre os avaliados que está no patamar de satisfação, acima dos 100 pontos, em que a maioria dos paulistanos prevê uma melhoria profissional para o responsável pelo domicílio nos próximos seis meses.
Já o item Perspectiva de Consumo, por sua vez, teve leve alta mensal de 1,2% e 51,6% acima do visto em novembro do ano passado.