A inadimplência no Brasil subiu 4,7% em maio e atingiu o maior patamar desde 2013. Essa é a segunda alta consecutiva no segmento de recursos livres, que tem as taxas de juros definidas livremente pelas instituições financeiras.
O aumento vem acompanhado pela elevação dos juros conduzido pelo Banco Central para segurar a inflação. A taxa média de juros do segmento passou de 41,8% em abril para 42,5% em maio de 2015. O que representa um novo recorde de alta desde março de 2011, início da série histórica.
O movimento acompanha a elevação da taxa Selic, adotada pelo BC desde outubro do ano passado para segurar a alta dos preços que chegou em 8,47% nos últimos 12 meses. Índice superior à meta de 4,5% do governo.
Em reunião, do Comitê de Política Monetária (Copom) o BC elevou a Selic a 13,75% ao ano. O que pode representar novos aumentos pela frente com a expectativa de fazer a inflação alcançar o centro da meta até o final de 2016.
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