A inadimplência das empresas cresceu 5,15% em março, na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo o SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), apesar do crescimento, o número de empresas negativadas tem desacelerado. De acordo com o estudo, em março do ano passado a alta foi de 11,08%.
Por setor, o comércio apresentou a menor variação no mês, de 4,11%. O número de empresas devedoras por setor indica que o segmento de serviços (que engloba bancos e instituições financeiras) teve a maior alta de empresas negativadas no mês, de 8%. O setor da indústria apresentou crescimento de 4,72%.
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Ritmo menor
“O abrandamento no aumento da inadimplência mesmo em meio à crise acontece porque, com a maior restrição ao crédito e menor propensão a investir, há redução dos custos e, consequentemente, do endividamento”, disse Honório Pinheiro, presidente da CNDL.
Considerando as regões, a pesquisa mostrou que a região Norte teve o maior avanço do número de pessoas jurídicas negativadas em relação a março de 2016 (5,79%), seguido de perto pelo Nordeste (5,75%). Em seguida, vêm o Sudeste (5,35%), Centro-Oeste (4,74%) e Sul (3,03%).
Considerando a quantidade de dívidas em atraso, as dívidas de pessoas jurídicas cresceu 3,07% em março. Esse número, segundo as entidades segue em patamar baixo em relação à série histórica.