Ganhando o mundo: Hypesoft abre filial em Portugal

Com pouco mais de um ano de vida, consultoria de tecnologia expande negócios para fora do país para lidar com dores do mercado na Europa

Cecília Delgado
4 min leitura
fevereiro 16, 2023

A Hypesoft, consultoria global de tecnologia especializada em hunting, outsourcing e desenvolvimento de soluções de tecnologia sob demanda, abriu sua primeira filial, em Portugal, pouco mais de um ano após iniciar sua atuação no Brasil. A grande procura pelos serviços de recrutamento de profissionais de TI e soluções personalizadas de software no país ibérico foi o gancho para a expansão.

“Desde o início da nossa atuação no Brasil, tivemos demandas em Portugal e já fazíamos trabalhos a distância atendendo empresas estrangeiras, além dos negócios brasileiros. O ecossistema tecnológico está crescendo em todo o mundo e vislumbramos uma grande oportunidade em Portugal”, explica Bruno Rey, sócio fundador da Hypesoft.

Foram meses de análise de mercado e construção de parceria para alçar esse voo além-mar, conta Bruno. A Hypesoft contratou um executivo, em agosto do ano passado, e em novembro oficializaram a abertura da filial, em Coimbra, dentro de uma incubadora, do Instituto Pedro Nunes, super conceituado em Portugal.

“Existe uma dor no mercado global como um todo, de encontrar profissionais, qualificados e bons para a tecnologia. Mas não é simples chegar em outro país. Existe uma quebra de cultura. O português é desconfiado, está aberto a ouvir, mas quer cases no mercado dele. É mais difícil de entrar com empresas que desenvolvem tecnologias para segmentos específicos. No caso da Hypesoft, de terceirização de mão de obra, é uma dor que todas as empresas no mundo têm”, conta Bruno Rey.

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Portugal é uma porta para tornar a Hypesoft global

Um sinal muito bom, de um movimento de crescimento que parece muito consistente e planejado para uma empresa que é jovem, e em um cenário em que o que mais se vê no Linkedin são layoffs de big techs, é já ter conquistado 3 clientes por lá. – em Portugal e na Espanha.

“Mesmo com as notícias recentes, a tecnologia teve uma aceleração muito grande desde o começo da pandemia, e não há gente qualificada o suficiente para o volume de demanda que há hoje no mercado de tecnologia. Nosso diferencial está em lidar com o desenvolvimento de tecnologias sob demanda como pela busca de profissionais para trabalhar presencialmente ou de forma remota nas diversas áreas de tecnologia”, explica Bruno Rey.

Apesar do excelente começo, a empresa mantém os pés no chão. “É uma porta para a Europa, mas é um mercado extremamente pequeno, com um ritmo diferente. Por isso queremos entrar lá, nos estabelecer, criar um case, para começar a pensar expandir, para a Espanha, para a Itália, a França”, revela.

Focada no capital humano

Com as mudanças e avanços tecnológicos, o mercado busca, cada vez mais, profissionais experientes e que conheçam as novas linguagens, ferramentas e demandas do mercado. A Hypesoft quer acelerar esse processo de contratação, analisando hard e soft skills, de acordo com o estilo de trabalho e as características definidas pelas empresas.

“No Brasil, desenvolvemos uma estratégia de fugir um pouco de São Paulo, dos grandes centros e encontramos profissionais excelentes com custo às vezes muito menor do que nas metrópoles”, explica. “Estamos focando forte na parte de outsourcing, terceirizando os squads de tecnologia, UX design”, aponta o co-fundador da Hypesoft.

Conheça o Mundo do CX

Com uma carteira de clientes diversificada, como Grupo Adriano Cobbucio, Foxbit e Seu Guru, a Hypesoft, além de fazer a ponte na contratação, terceiriza equipes e desenvolve soluções tecnológicas de software sob demanda, entregando recursos tecnológicos exclusivos.

“Também trabalhamos em cima da tecnologia propriamente dita, desenvolvendo na fábrica de software. Mas não são sistemas prontos de prateleira para segmentos específicos, mas qualquer sistema que necessite ser customizado ou desenvolver um robô de automação de processo que possa resolver processos manuais internamente”, ressalta Bruno Rey.