O ecossistema de inovação brasileiro está em plena expansão. Isso porque existem diversos protagonistas preocupados e empenhados na missão de tornar esse ambiente mais promissor e frutífero. Durante o Whow! Festival de Inovação, os participantes tiveram a oportunidade de conhecer o Distrito, uma plataforma de inovação para startups, grandes empresas e investidores.
“Nós convivemos diariamente com startups e empreendedores. Além disso, conectamos eles com o ambiente de inovação brasileiro”, conta Emilliano Agazzoni, head de experience do Distrito. Atualmente, o hub tem espaços focados em mercados específicos, como a unidade focada em adtech (localizado na região dos Jardins, em São Paulo) e o espaço com foco em retailtech (que fica em Pinheiros, também em São Paulo). Uma terceira unidade funciona em Curitiba. O Banco Neon, por exemplo, surgiu dentro da unidade de adtech.
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Com a premissa de trabalhar com inovação aberta, a organização tem muito contato com os novos negócios brasileiros. Assim, foi mapeando oportunidades e hoje tem quatro tipos de atuação: ventures, intelligence (braço que conecta as startups às grandes empresas), experience (oferta de coworking para as startups) e dataminer. Este último, focado no desenvolvimento de mapeamentos exclusivos sobre o mercado de startups no Brasil.
“Temos acesso a muitos dados e por isso criamos a unidade de inteligência, que mapeia startups em todo o Brasil”, explica Agazzoni. Os estudos são disponibilizados no site do hub (acesse aqui). Esse olhar profundo sobre o mercado levanta grandes oportunidades de parceria para o Distrito. Uma de suas parcerias é a KPMG.
Novas possibilidades
“Há aproximadamente um ano criamos a marca Leap em um modelo de joint venture. Unimos toda a capilaridade e expertise da KPMG com a agilidade e conexão com startups do Distrito”, destaca o especialista. A ideia é estabelecer uma plataforma de inovação que se conecta entre si, ajudando startups a alavancar seus negócios conectando-as com grandes empresas. Por meio dos mapeamentos feitos pelo hub de inovação, Agazzoni percebe que a tecnologia é uma grande solução para os problemas das companhias. No entanto, o ecossistema de investimentos no Brasil ainda não é tão desenvolvido como o de outros países.
Assim, a conexão entre grandes organizações e novos empreendedores é benéfica, já que movimenta os recursos que as startups tanto precisam. “Com essa parceria, fazemos essa conexão e abrimos as portas para o mercado, auxiliando o crescimento do ecossistema de inovação brasileiro”, diz. É um trabalho com diversos braços – que orienta as empresas na conversa com as startups, mapeia as soluções disponíveis e abre esse canal de comunicação. Com isso tudo, é possível entender a maturidade do mercado para continuar planejamento ações que potencializem seu crescimento.