Nesta manhã (5), uma grande festa foi organizada pelo Grupo Padrão e pelo Great Place To Work Institute (GPTW) para celebrar as varejistas que melhor souberam tratar seus colaboradores.
As 24 empresas contempladas e homenageadas no prêmio GPTW NOVAREJO provaram que alcançar rentabilidade e eficiência operacional não precisa (nem deve) estar dissociada da qualidade de vida de quem mais contribui ao crescimento dos negócios: os funcionários.
O Diretor de Conhecimento e Plataformas de Conteúdo do Grupo Padrão, Jacques Meir, destacou o ineditismo do prêmio no mundo e a importância de quebrar paradigmas, caminhar contra o pensamento corrente e celebrar as melhores empresas para se trabalhar no varejo nacional.
Ruy Shiozawa, CEO do GPTW, trouxe insights interessantes em sua apresentação, como o tempo médio de permanência dos presidentes à frente das operações de suas empresas, que entre as contempladas do setor é de dez anos ? um número superior à média brasileira geral (dois anos e meio), à média mundial (cinco anos) e até à média geral das premiadas GPTW de outros setores, que é de sete anos.
?O varejo em geral já é um setor campeão em alavancar a economia. As varejistas que sabem tratar seus funcionários então, mostram números ainda melhores. Juntas, as elencadas no GPTW NOVAREJO faturaram mais de R$ 42 bilhões em 2013, uma alta de 14,6% frente ao ano anterior. No mesmo período, o varejo nacional cresceu 4,3%?, disse.
Vício do varejo é quebrar paradigmas
Jacques Meir ressaltou a resiliência e a resistência como características intrínsecas ao varejo e traçou uma perspectiva histórica do setor em todo o mundo. ?O varejo como conhecemos existe há milênios, assim como os vinhos. E como os bons vinhos, o varejo se renova e reconstrói os conceitos pré-definidos?, disse.
Nas últimas décadas, houve três grandes dúvidas: se as redes de varejo poderiam seduzir investidores espalhados pelos locais mais distantes, se o setor teria a capacidade de inovar e como fazer com que o Brasil pudesse ser um País mais integrado no setor.
Os três questionamentos foram respondidos empiricamente através das práticas de três grandes ícones do nosso tempo: Walmart ? a varejista com maior valor de mercado do planeta ?; a Amazon ? a mais inovadora do mundo e as Casas Bahia ? que ensinou ao mundo inteiro como vender para uma classe média emergente.
Além de elevar o status das varejistas contempladas e conceder uma merecida homenagem às empresas que cuidam com afinco de sua gente, o evento de premiação deixou uma valiosa dica ao varejo: a proximidade com o funcionário é uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento.
Shiozawa, do GPTW, destaca mais números da pesquisa, indicando que o puro e simples fato de os chefes conversarem mais com seus colaboradores elevou em mais de 20 pontos o índice de confiança nos líderes.
“Preparar melhor os gestores para que eles tenham uma simples interação com seus funcionários resulta na construção de uma confiança 30% superior às organizações que não fomentam nenhum feedback. E tal melhoria exige um investimento zero”, salienta.
Outro fato interessante tornado público pelo estudo é que mais da metade dos funcionários comentam que a motivação que os faz continuar nestas empresas é enxergar potencial para se desenvolver.
“Muito mais do que salário e benefício, as pessoas procuram um lugar onde encontrarão espaço e incentivo para aprender e melhorar suas carreiras. E isso tem consequência direta na formação da opinião a respeito de seus chefes, pois 87% dos funcionários das Melhores Empresas para se trabalhar consideram seus líderes éticos e honestos”, conclui.
Confira na edição 38 da revista NOVAREJO reportagem especial sobre as ações e histórias das Melhores Empresas para se Trabalhar GPTW NOVAREJO.
E veja abaixo galeria de imagens com registros da cerimônia de premiação:
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