O Ministério da Agricultura proibiu a venda de seis marcas de azeite de oliva considerados fraudados e impróprios para o consumo humano. Os rótulos Oliveiras do Conde, Quinta Lusitana, Quinta D’Oro, Évora, Costanera e Olivais do Porto devem ser recolhidos do mercado a partir desta segunda-feira (8).
As redes de supermercado e atacado onde esses azeites foram encontrados foram intimadas as informar os estoques existentes. As que forem flagradas vendendo os produtos após advertência poderão sofrer multa de R$ 5 mil por ocorrência.
As marcas fraudadas foram identificadas depois que uma fábrica clandestina em Guarulhos, São Paulo, foi descoberta em uma operação realizada pela polícia em 12 de maio. Os azeites eram compostos de uma mistura de óleos, sem a presença de azeite de oliva.
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Desconfiança
O Ministério da Agricultura alerta que o consumidor deve desconfiar de azeites muito baratos. Os produtos fraudados custam, em média, entre R$ 7 e R$ 10, enquanto o verdadeiro azeite tem preço a partir de R$ 17.
As artimanhas usadas pelas empresas (todas de acordo com a legislação) são jogos de palavras nas embalagens, posicionamento estratégico nas gôndolas e comunicação visual ambígua. Os mais distraídos levam para casa produtos diferentes daquilo que desejavam.
Apesar de embalagens, nomes dos produtos e localização nas prateleiras indicarem que o consumidor está diante de uma lata de azeite, há algumas marcas que podem enganar. Em vez do mais puro óleo de oliva, o que se encontra é uma mistura em que o ingrediente principal é o óleo de soja. A porcentagem gira em torno de 85% a 90% da composição.
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