A geração Z — composta por pessoas nascidas de meados da década de 1990 até meados dos anos 2000 — está entrando agora no mercado de trabalho e a expectativa é que transforme o ambiente corporativo. De acordo com uma pesquisa da Door of Clubs com 5 mil jovens de mais de 100 universidades dos Estados Unidos, incluindo Carnegie Mellon, Harvard, Faculdade de Boston, Notre Dame, entre outras, a mentoria é quase tão importante quanto a assistência médica. Há apenas alguns anos, a mentoria dificilmente seria considerada um benefício, quanto mais ser classificada como um ponto importante na hora de escolher um emprego.
No entanto, parece que a geração Z compartilha o interesse dos millennials pelos mentores: 37% dos entrevistados disseram que o plano de saúde era o benefício mais importante, seguido de perto por um programa de orientação / mentoria (33%). Se eles seguirem os passos dos millennials, os programas de orientação podem não apenas ajudar a geração Z a entrar no mercado de trabalho, mas também podem auxiliar as empresas a resolver o problema de retenção.
Quando perguntados sobre o que os fariam ficar em um emprego por mais de três anos, a principal resposta foi a cultura da empresa (29%), seguida por salário alto e aumentos significativos (15%). Isso contradiz as suposições de que a geração Z é impulsionada por motivações egoístas… O estudo descobriu ainda que a geração Z gostaria de ver seus empregadores apoiarem igualdade no ambiente de trabalho (36%), sendo que as mulheres estão mais propensas do que os homens a escolherem esse tópico como principal causa.
Além disso, 56% relataram que estão abertos a assumir uma posição em tempo integral ou de estágio. Isso ilustra o que a geração Z está, sim, disposta a trabalhar pela oportunidade certa — contradizendo a suposição de que eles acreditam que as coisas deveriam ser entregues a eles.