O setor de franquias tem se mostrado resiliente, apesar de todo contexto econômico negativo dos últimos dois anos. Em 2016, o setor cresceu 8,3% em termos nominais e registrou um faturamento de R$ 151,2 bilhões. Ao todo, o País registrou 3.039 marcas, com 142 mil unidades.
O que faz o setor crescer tanto? “O franchising vem se consolidando como modelo de negócio. Ele está muito antenado a tudo o que acontece e ao que há de mais moderno em termos de tecnologia e canais, e sempre está com foco no cliente”, afirmou à NOVAREJO Altino Cristofoletti, presidente da ABF (Associação Brasileira de Franchising) e cofundador da Casa do Construtor.
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“O sistema está muito atento ao canal físico, mas tem explorado outras formas de crescer, como porta a porta, como fez o Grupo Boticário, e-commerce”, explicou. A capacitação constante do franqueado e o aumento da qualidade do suporte dado pelas franqueadoras é outro ponto que tem contado a favor do sistema, segundo o executivo. “Ele está mais preparado”, diz.
Maturidade
Pela primeira vez na série histórica, o setor registrou queda no número de marcas que atuam no sistema, de 1,1% em relação a 2015. O número, contudo, não é encarado como negativo. “Existiu um momento nos Estados Unidos em que o sistema tinha mais marcas. Essa queda é natural e mostra que o sistema está mais maduro”, afirma.
Cristofoletti explica que, cada vez mais, o crescimento do sistema será calcado no crescimento das marcas que já atuam no sistema. A projeção é que o número de marcas se estabilize com o tempo e o crescimento fique por conta do número de unidades, como ocorre em mercados mais maduros, como os Estados Unidos. Lá, existem 3.828 marcas e quase 796 mil unidades – quase 208 unidades por marca. Por aqui, a média fica em quase 47 unidades.
“As marcas vão se consolidando, vão aumentando o tamanho e por isso a gente teve um aumento no número de unidades. O que deve acontecer em 2017 é um processo de acomodação”, diz. As marcas que saíram do sistema no ano passado não necessariamente fecharam as marcas. Elas simplesmente viram que é preciso uma grande estrutura para ser franqueadoras.
Crescimento
Nos últimos dois anos, muitas redes focaram em suas expansões internas, com as pessoas que já estavam engajadas com a marca, e esse crescimento orgânico vai continuar, segundo Cristofoletti. A busca pelas franquias como opção para quem quer abrir seu próprio negócio também não deve se esgotar com a retomada. “O que a gente vê são pessoas que estão esperando a melhora no cenário para investir mo próprio negócio”, afirma.
Outro movimento que deve impulsionar ainda mais o setor é a conversão de franquias: quando uma pessoa tem um estabelecimento de determinado setor, mas converte sua bandeira para a bandeira de uma rede, tornando-se franqueado. A busca por pontos nas ruas também não deve se esgotar com o fim da crise.
Para 2017, o setor projeta um crescimento de 7% a 9% em faturamento. Em unidades, espera-se um crescimento de 4% a 5% e uma estabilidade no número de marcas.
Ao lado de outros CEOs, Altino Cristofoletti é presença confirmada no painel “Varejo na encruzilhada: quais os caminhos para surfar a onda da virada e voltar a crescer?”, que encerrará o Congresso do BR Week 2017. Não perca! As inscrições já estão abertas.
O que faz o setor crescer tanto? “O franchising vem se consolidando como modelo de negócio. Ele está muito antenado a tudo o que acontece e ao que há de mais moderno em termos de tecnologia e canais, e sempre está com foco no cliente”, afirmou à NOVAREJO Altino Cristofoletti, presidente da ABF (Associação Brasileira de Franchising) e cofundador da Casa do Construtor.
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“O sistema está muito atento ao canal físico, mas tem explorado outras formas de crescer, como porta a porta, como fez o Grupo Boticário, e-commerce”, explicou. A capacitação constante do franqueado e o aumento da qualidade do suporte dado pelas franqueadoras é outro ponto que tem contado a favor do sistema, segundo o executivo. “Ele está mais preparado”, diz.
Maturidade
Pela primeira vez na série histórica, o setor registrou queda no número de marcas que atuam no sistema, de 1,1% em relação a 2015. O número, contudo, não é encarado como negativo. “Existiu um momento nos Estados Unidos em que o sistema tinha mais marcas. Essa queda é natural e mostra que o sistema está mais maduro”, afirma.
Cristofoletti explica que, cada vez mais, o crescimento do sistema será calcado no crescimento das marcas que já atuam no sistema. A projeção é que o número de marcas se estabilize com o tempo e o crescimento fique por conta do número de unidades, como ocorre em mercados mais maduros, como os Estados Unidos. Lá, existem 3.828 marcas e quase 796 mil unidades – quase 208 unidades por marca. Por aqui, a média fica em quase 47 unidades.
“As marcas vão se consolidando, vão aumentando o tamanho e por isso a gente teve um aumento no número de unidades. O que deve acontecer em 2017 é um processo de acomodação”, diz. As marcas que saíram do sistema no ano passado não necessariamente fecharam as marcas. Elas simplesmente viram que é preciso uma grande estrutura para ser franqueadoras.
Crescimento
Nos últimos dois anos, muitas redes focaram em suas expansões internas, com as pessoas que já estavam engajadas com a marca, e esse crescimento orgânico vai continuar, segundo Cristofoletti. A busca pelas franquias como opção para quem quer abrir seu próprio negócio também não deve se esgotar com a retomada. “O que a gente vê são pessoas que estão esperando a melhora no cenário para investir mo próprio negócio”, afirma.
Outro movimento que deve impulsionar ainda mais o setor é a conversão de franquias: quando uma pessoa tem um estabelecimento de determinado setor, mas converte sua bandeira para a bandeira de uma rede, tornando-se franqueado. A busca por pontos nas ruas também não deve se esgotar com o fim da crise.
Para 2017, o setor projeta um crescimento de 7% a 9% em faturamento. Em unidades, espera-se um crescimento de 4% a 5% e uma estabilidade no número de marcas.
Ao lado de outros CEOs, Altino Cristofoletti é presença confirmada no painel “Varejo na encruzilhada: quais os caminhos para surfar a onda da virada e voltar a crescer?”, que encerrará o Congresso do BR Week 2017. Não perca! As inscrições já estão abertas.