O pré-candidato à presidência Flávio Rocha (PRB) não só diz que a sua candidatura vai até o fim como estará no segundo turno. Ele foi um dos homenageados no Prêmio Consumidor Moderno como o melhor CEO do ano por sua atuação como comandante da varejista Riachuelo, a qual comandou até março deste ano.
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Desde então, Rocha se dedica totalmente ao objetivo de ser presidente da República em meio a um pleito polarizado e bem diversificado. Por enquanto, no entanto, Rocha ainda aparece atrás nas pesquisas. Na mais recente, realizada pela CNT/MDA, Rocha aparece com 0,4% das intenções de voto. Na última feita pelo Ibope, chega a 1%.
Em entrevista à Consumidor Moderno, durante o prêmio, repete o discurso que vai levar os preceitos da iniciativa privada para Brasília. “O governo tem que ser servidor e não ser servido pelo povo”, diz Rocha.
Confira a entrevista:
O senhor foi premiado, mas agora está afastado da presidência da Riachuelo. Como enxerga esse reconhecimento?
É o coroamento de uma gestão focada no consumidor. Na nossa empresa tem uma figura icônica que é a dona Maria, que é a marca da nossa gestão. É um nome carinhoso a pessoa mais importante da empresa, que é a nossa cliente. É esse ensinamento que levo para a vida pública.
Mas o sr. conseguirá colocar esses ensinamentos em prática em um eventual governo?
Nada é mais distante do propósito de um governo do que aqueles que estão voltados para o próprio umbigo, para os próprios interesses. Por isso, quero direcionar o governo para a prestação de serviços aos usuários. É isso o que vamos levar para a política. Foi com essa ideia que saí da minha zona de conforto para essa empreitada e esse desafio.
Como falar isso aos eleitores? Eles ainda têm uma visão negativa a respeito de empresários na política?
Pelo contrário. Hoje, os trabalhadores e empreendedores são parceiros nesse desafio de virar a mesa e devolver o Estado brasileiro a quem deve de fato comandar o processo. O governo tem que ser servidor. É a grande aliança entre quem emprega e quem trabalha que vai exigir o redirecionamento do Estado ao seu real propósito, que é servir. E não ser servido pelo povo.
Como está enxergando o andamento das pesquisas e até mesmo dos pré-candidatos? O senhor aparece atrás de outros concorrentes.
Temos uma grande taxa de conversão. Sou conhecido por apenas 5% dos eleitores, mas tenho 1,5% de intenção de voto, segundo as pesquisas. Praticamente um terço das pessoas que me conhecem, já nos honram com a intenção de voto. Estamos muito otimistas que estaremos no segundo turno.
Então, o senhor confirma que a sua pré-candidatura se mantém até o final?
Claro que vamos até o final.