No mundo digitalizado em que vivemos, o risco de ameaças cibernéticas cresce exponencialmente, o que pode comprometer a experiência do cliente. E isso ocorre especialmente porque, nos últimos tempos, a maior parte dos usuários não sabe, de fato, o que é feito com os dados que fornece. A bem da verdade, muitas vezes as pessoas não sabem até que ponto forneceram sites e quem os reteve.
Em virtude dos recentes problemas com a segurança de dados pessoais sensíveis, cada vez mais as empresas têm procurado maneiras de transmitir ao usuário opções mais seguras, além e transparecer qual será o destino e o uso de dados eventualmente fornecidos, conforme pede a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Embora a questão do uso de dados seja extensa em toda a sua estruturação, será que é mesmo necessária a captação e uso dessas informações para todos os procedimentos do varejo? Há alguma maneira de pensar em alternativas nas quais o consumidor possa se sentir mais seguro?
De acordo com a Inspiring, empresa do Grupo Stefanini, isso é mais do que possível: já é uma realidade. A empresa criou um programa de fidelidade que atua em conformidade com a LGPD e não pede dados pessoais sensíveis, como o Cadastro de Pessoa Física (CPF), por exemplo. Batizado de “Fidelidade ProtegidaTM”, a estratégia permite unir a segurança à personalização.
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Mais do que uma boa jornada, uma experiência segura e sem dados
Com as recentes demandas da LGPD para maior proteção do consumidor, as marcas cada vez mais pesquisam alternativas para promoção de um negócio mais seguro e confiável a seus clientes. Os programas de fidelidade, no entanto, são os mais afetados pelas novas restrições, uma vez que foram pensados desde o início mediante à captação de dados.
Nesse cenário, a solução da Inspiring vem exatamente para “unir o útil ao agradável”: alinhar uma experiência de fidelização à segurança, sem a necessidade de dados pessoais ou login e senha. “A relação do cliente com a loja é anônima e a recorrência em compras é recompensada com descontos diferenciados. Com esta solução, queremos mostrar ao mercado que é possível saber o que é relevante para o cliente sem precisar que ele abra os seus dados pessoais. Há todo um processo profiling, usando algoritmos de aprendizado em máquina, e a seleção de ofertas é realizada com uso de Inteligência Artificial (IA)”, afirma João Mota, CEO da Inspiring.
Em linhas gerais, é exatamente pelo uso da tecnologia que o requerimento básico dos dados já não é tão necessário, um avanço importante para o mercado que, em breve, será uma tendência, à medida que avançam os sistemas de proteção de dados. E vale destacar que o programa, além de fornecer uma opção mais prática e segura para o consumidor e para o varejo, também permite às redes ampliar a frequência de compra e o ticket médio mensal.
“Estamos confiantes de que essa solução terá uma grande adesão no mercado por simplificar os programas de fidelização e ao eliminar riscos de um eventual vazamento de dados. Lançamos inovação para quebrar um paradoxo: enquanto nossos concorrentes afirmam que só conseguem fazer ofertas se tiverem os dados pessoais detalhados dos clientes, garantimos que é possível atingir os mesmos níveis de receita adicional, com ofertas personalizadas e relevantes para o consumidor, trabalhando sem dados pessoais e oferecendo ao consumidor segurança de adequação à LGPD e tranquilidade em caso de vazamento de dados”, comenta Mota.
A solução foi pensada inicialmente para o setor farmacêutico, um dos mais tradicionais para programas de fidelização, mas tem modelo aderente para outros setores do segmento varejista, como é o caso de supermercados, magazines, restaurantes, redes de materiais de construção, entre outros.
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Como o “fantasma” da LGPD impacta a governança de dados