O varejo de São Paulo abriu 6,2 mil novos postos de trabalho em julho deste ano, segundo divulgou a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). O número é calculado com base na diferença entre as admissões e demissões no mesmo mês e é considerado o melhor desempenho para o período desde 2012.
Em agosto, o IBGE divulgou que 13 milhões de brasileiros continuam desempregados, segundo levantamento feito entre os meses de maio e julho. O marco significa uma taxa média de desemprego de 12,8%, um ponto percentual a mais do que o mesmo período em 2016.
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Divisão
Segundo o monitoramento da FecomercioSP, o saldo positivo de empregos no Estado de São Paulo acontece depois de dois meses seguidos de números negativos. Ainda conforme a instituição, o registro de julho é considerado o maior saldo de empregos desde novembro do ano passado, quando houve contratação de temporários para as vendas do Natal.
Este mês, o segmento de supermercados foi o responsável pela metade da geração de vagas, mas sete das nove atividades também registraram mais admissões do que desligamentos.
Apesar do cenário positivo, no último mês apenas três das nove atividades pesquisadas apresentaram crescimento no número de total de empregos em relação a julho do ano passado: farmácias e perfumarias (2,5%), supermercados (1,7%) e autopeças e acessórios (0,5%). Os segmentos com pior desempenho foram concessionárias de veículos (-3,5%), lojas de vestuário, tecidos e calçados (-2,5%) e materiais de construção (-2,4%).
Cidade de São Paulo
Na capital foram criados 2,5 mil novos postos de trabalho em julho, conforme o mesmo levantamento. No acumulado dos últimos 12 meses foram extintos 93 postos de trabalho.
Apensas três das nove atividades pesquisadas apresentaram crescimento na contratação de funcionários em comparação com julho de 2016: farmácias e perfumarias (4,8%); supermercados (1,7%); e autopeças e acessórios (0,7%). Em contrapartida, concessionárias de veículos (-3,6%); lojas de vestuário, tecidos e calçados (-2,5%); e materiais de construção (-2,4%) tiveram os piores desempenhos do mercado de trabalho do varejo paulistano em igual período.