O mercado empresarial está mudando rápido com as imposições da transformação digital. Não sabemos até onde o progresso da tecnologia pode levar a humanidade, mas o fato é que as relações de trabalho já estão mudando com isso.
Um mundo de trabalho totalmente flexível começa a aparecer e isso tem total relação com a chamada Economia GIG, no qual o vínculo com o trabalho é muito menor do que antes, as regras de trabalho são características de uma maior autonomia do trabalhador e a satisfação com o que se faz (sem discursos exagerados sobre as empresas) é primordial.
Empresas símbolos da economia compartilhada, como Uber e Airbnb, são os pilares dessa transformação no ambiente de trabalho, que passará a ser a própria casa ou o lugar que o trabalhador quiser.
E isso tem a ver com a demanda do pós-consumidor, uma vez que quanto mais parecido um atendente ou um serviço for com o cliente, a relação será muito mais benéfica.
O assunto foi introduzido no Conarec pela canadense e diretora da Aspect, Annick Duffy, que falou sobre o impacto da Economia GIG no trabalho. Confira os pontos principais que serão afetados em um futuro não tão distante, segundo Duffy:
“Noção de escala ou férias por parte dos empregadores será mínima, considerando que esse novo trabalhador preza pela liberdade e flexibilidade e pode trabalhar digitalmente onde quiser”
“Os trabalhos home-office reinarão no futuro”
“A batalha entre funcionários e sindicatos será contínua, com as regras em constante mudança e desenvolvimento”
“Esse tempo será marcado pelo menor envolvimento e lealdade corporativa por parte dos empregados”