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É necessário ter “alma digital” após o coronavírus?

É necessário ter “alma digital” após o coronavírus?

Será que todo esse consumo digital ocasionado pela pandemia de coronavírus é uma tendência permanente? Em webinar exclusivo com Bradesco, Tecnisa e Grupo Fleury, debatemos sobre o assunto

Com a pandemia, hábitos e comportamentos digitais foram incorporados à nossa rotina. Empresas passaram por transformações e investiram em estratégias no ambiente virtual. Mas será que todo esse consumo digital é uma tendência permanente? O atendimento ao consumidor tende a ser prioritariamente digital mesmo após o coronavírus?

Em Webinar Consumidor Moderno, Glaucimar Peticov, Diretora-executiva do Bradesco; Romeo Deon Busarello, Professor e Vice-presidente da Tecnisa; Jeane Tsutsui, Diretora Executiva de Negócios do Grupo Fleury e Melissa Lulio, Content Designer do Grupo Padrão, fazem uma análise sobre os assunto e as previsões para um futuro imerso no universo digital.

Entendendo o novo consumidor

Além de todas as mudanças que estamos acompanhando,  a pandemia de coronavírus trouxe para a nossa realidade um novo perfil de consumidor. Segundo Glaucimar Peticov, Diretora-executiva do Bradesco, para alcançar esses clientes, não basta ter um mundo digital, mas estar atendo a qualidade que esse mundo proporciona.

“Hoje, muitas pesquisas estão demostrando uma mudança no momento de comprar e vender. Vejo isso muito claro na aceleração da digitalização de uma forma geral. Esse movimento todo acaba estimulando o atendimento digital e as empresas a se adaptarem. Muitos clientes que não usavam os aplicativos antes, agora passaram a utilizar. É incrível como tivemos um número muito maior, aumentou em 30% só nesses últimos meses, eu vejo que isso é uma tendência que vai muito além da pandemia”, comenta ela.

E acrescenta: “O mundo digital acelera muito, mas o que nós valorizamos, é que o humano também ganhou uma grande importância em todo esse processo. Temos a consciência que essas relações precisam ser duradouras, éticas e com empatia. Vimos que esses modelos digitais têm uma base de interação social”.

Só telemedicina na saúde?

Sem dúvidas, com pandemia, uma das grandes evoluções na área da saúde foi regulamentação da telemedicina. Mas se você está se perguntando se a modalidade dominará o setor, Jeane Tsutsui, Diretora Executiva de Negócios do Grupo Fleury, explica que não.

“A Fleury sempre se posicionou como uma empresa de conhecimento, os nossos médicos levaram todas as informações sobre a Covid, testes e passaram segurança para as pessoas. Os consumidores começaram a buscar mais soluções digitais, então quando olhamos a área de saúde, temos soluções como a telemedicina, que agora é uma ferramenta fundamental para que casos mais simples sejam resolvidos. No entanto, entendemos que tem pessoas que ainda necessitam de atendimentos presenciais. É uma combinação dos dois cenários. O digital veio para ficar, mas é muito importante manter um atendimento humanizado e usar o conceito de digital, para atender a necessidade do consumidor”, ressalta Tsutsui.

Bem-vindo a era da “alma digital”

Para Romeo Deon Busarello, Professor e Vice-presidente da Tecnisa, toda essa revolução digital ocasionou o que ele chama de “alma digital”, e as companhias precisam ficar atentas a isso. “Sempre fomos uma empresa muito digitalizada, há mais de 10 anos temos uma produção digital intensa. Hoje, 98% das nossas vendas são mediadas pelo digital. No entanto, fomos atirados para 2030 sem paraquedas e essa digitalização do nosso modo de viver implicará na criação explosiva de novos negócios. Esse é um dos bons legados que o coronavírus vai nos deixar, porque tínhamos muitas armas digitais, mas todos passamos a ter uma alma digital, o que é diferente”, relata.

O executivo ainda completa: “As pessoas já começaram a  integrar essa alma digital e as empresas abondaram gambiarras, ou você é digital, ou não é. Muitos hábitos novos foram incorporados e ficará para uma nova sociedade mais digitalizada. Isso impactará diretamente no dia a dia das empresas, porque todos agora precisam ter essa alma digital”, conclui.


Acompanhe o bate-papo completo:


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