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Como o mundo infantil gera oportunidades para as franquias

Como o mundo infantil gera oportunidades para as franquias

Produtos e serviços com foco infantojuvenil são um mercado em potencial para os empreendedores franqueados, aponta estudo do Grupo Bittencourt

O Dia das Crianças é uma data clássica para o varejo. Com as mudanças naturais das gerações contemporâneas, porém, é importante que as empresas prestem atenção para não perder novas oportunidades do mercado. A pesquisa “O Mundo Infantil e as Franquias”, do Grupo Bittencourt, mapeia as novidades do nicho que os empresários devem prestar atenção.

Segundo dados do IBGE e projeções populacionais para 2016, o Brasil conta, hoje, com 23 milhões de brasileiros na faixa etária de 0 a 14 anos, sendo que o maior percentual (36%) está na faixa de 10 a 14 anos.

O estudo destaca que esses pequenos consumidores mudaram de comportamento nos últimos anos: enquanto, no passado, eram os pais que decidiam os presentes – e, portanto, tornavam-se o foco das campanhas varejistas. Nos últimos anos, as redes passaram a enfrentar o desafio de conquistar também a criança que tem suas próprias exigências. Os pais sabem que dão a última palavra da compra, mas são amplamente influenciados pela insistência de seus filhos (e isso aumenta bastante de acordo com a idade).

“Má” influência
Uma sondagem estruturada online pela consultoria procurou entender o comportamento rotineiro das crianças. Quando os entrevistados foram questionados sobre a influência do estilo de vida dos adultos no comportamento das crianças, em uma escala de 0 a 100, a concordância com essa afirmação atingiu 78 pontos.

Com adultos ocupados, estressados e com cada vez menos tempo de se envolver com as atividades da criança, aumenta a percepção de que as atividades sociais e brincadeiras educativas perderam espaço para as atividades online – a concordância com essa frase atingiu 58 pontos.

Numa afirmação sobre o uso da tecnologia pelos adultos para entreter as crianças, o nível de concordância atingiu 57 pontos. Com a falta de participação da família nas atividades recreativas (principalmente fora de casa), a percepção que fica é que a criança cada vez mais se entrega aos jogos online.

Apesar do alto nível de concordância quanto ao uso da tecnologia para entreter, os adultos tendem a não concordar com a afirmação de que os pequenos preferem ficar em casa a fazer atividades ao ar livre: essa afirmação atingiu 41 pontos de concordância na escala de 0 a 100.

A experiência de compra
Entre os entrevistados pelo estudo, 84% afirmaram que comprarão presentes para suas crianças. A faixa etária mais presenteada será entre 1 e 5 anos. O público considera que bebês de até um ano ainda não entendem a data e os pais decidem não presentear enquanto os jovens até 14 anos não se reconhecem mais como crianças e não desejam ser presenteados.

Os principais motivos para não comprar presentes neste ano são falta de recursos (19%) e desemprego (13%).

A pesquisa destaca que, mesmo com dificuldades econômicas, o presente das crianças sofre menos impacto porque lida diretamente com o fator emocional dos pais e familiares. Para 54% das pessoas que participaram do estudo, o fator emocional pesa muito na decisão de compra e elas acabam se dispondo a gastar mais do que pretendiam. Nesse sentido, a intenção de compra de presentes fica mais no campo do que a criança deseja (61%) em detrimento do que ela precisa (39%).

As palavras de ordem consideradas na hora da compra das lembranças ficam em torno de “Preço”, “Qualidade do produto”, “Divertido” e “Educativo”.

As lojas de rua e as lojas online estão muito próximas no quesito de preferência do local para a compra dos presentes (28% e 21% respectivamente). E o destaque fica para os shoppings, que continuam como preferidos com mais de 72% das respostas. Na visão da consultoria, isso acontece porque são ambientes que mais seguros e controlados no caso de compras acompanhadas pelos pequenos, além de oferecer mais opções de lojas para pesquisa.

Para as franquias
O Grupo Bittencourt entende que, por se tratar de um mercado tão dinâmico e relevante, o mundo infantil traz muitas opções para os empreendedores de franquias. Assim, lembra que as redes que operam com foco no público infantil se diversificaram ao longo dos anos.

As primeiras franquia que surgiram apostando nesse mercado foram as de ensino, como Kumon (matemática e idiomas) e as escolas de idiomas especializadas, como The Kids Club (idiomas), que ingressaram no franchising no Brasil nas décadas de 70 e 90 respectivamente. Nessa época, os pais despertaram para a necessidade de preparar as crianças para o mercado de trabalho cada vez mais cedo, e o ensino de idiomas, por exemplo, acabava por ser um investimento efetivo dos pais na carreira e no futuro dos filhos. Sobre esse mercado, a consultoria destaca:

Também no final da década de 90 e início da década de 2000, algumas redes de vestuário infantil ingressaram no franchising, estas que naturalmente se beneficiam da necessidade constante de renovação do guarda roupa devido ao desenvolvimento das crianças. Novas marcas começaram a aparecer. Algumas delas, com a abertura do canal varejo pelas indústrias como a PUC, da Hering, e Lilica e Tigor, da Marisol e Bibi Calçados.

Mais recentemente, foram os buffets infantis e espaços de recreação que ganharam mercado. As festas em buffets se tornaram uma solução para pais cada vez mais ocupados e com menos tempo para planejamento e execução de comemorações para os pequenos. Essas redes iniciaram no franchising na década atual, entre 2011 e 2013.

Para investir em um buffet infantil, o valor dedicado ao negócio passa a ser maior devido à aquisição de equipamentos, brinquedos, e também na adequação e decoração do espaço físico, que, invariavelmente tem uma metragem maior para receber e encantar crianças, pais e convidados.

Outro destaque fica para as redes especializadas em brinquedos. Assim como os buffets infantis, esse tipo de negócio também requer um investimento para maior para abertura de unidades.

Futuro
A longo prazo, a consultoria enxerga algumas questões quando o assunto é mercado infantil.  Existe uma ligação entre a recreação infantil e prática de esportes com a tão falada economia compartilhada – espaços ociosos em condomínios e escolas recebem profissionais que levam a prática de esportes e recreação para dentro de casa, gerando conveniência para as crianças e seus responsáveis.

Fora isso, a população brasileira está envelhecendo – realidade que já ocorre em países como o Japão, em que o número de idosos já ultrapassa o de crianças de 0 a 14 anos na proporção de 2 para 1 (segundo dados da NHK, rede de comunicação japonesa). No longo prazo, o Dia das Crianças pode ser menos significativo no calendário do varejo.

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