Após o co-fundador do Facebook, Chris Hughes, defender em editorial o desmembramento da rede social para estimular a concorrência no mercado de redes sociais, a ideia começou a ganhar mais simpatizantes de candidatos democratas que devem concorrer nas próximas eleições nos EUA.
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Na última segunda-feira (13), quem se pronunciou sobre o tema foi a senadora Kamala Harris, que enfatizou que “temos que considerar seriamente” em romper com o Facebook, de modo que um dos pontos levantados pelo editorial do co-fundador da rede social foi a intervenção de órgãos reguladores americanos para tentarem interromper a aquisição de canais como WhatsApp e Instagram.
Ao que tudo indica, o tema deve ganhar ainda mais força entre as principais pautas de debate dos concorrentes à presidência. Outra personalidade política a se posicionar foi Joe Bide, ex-vice presidente no governo Barack Obama. O político disse que o desmembramento de grandes players de tecnologia deve ser “algo que devemos olhar com seriedade”.
O outro lado
Dois dias após a publicação do artigo que causou grande impacto mundialmente, o diretor de comunicações e políticas do Facebook, Nick Clegg, rebatou o argumento de Hughes e ressaltou que o desmembramento não deve solucionar os problemas. O executivo disse que já existe uma concorrência considerável e que dividir traria mais problemas em relação à proteção de dados e a liberdade de expressão.
“O sucesso não deve ser penalizado. Nosso sucesso deu a bilhões de pessoas em todo o mundo acesso a novas formas de comunicação entre si. Ganhar dinheiro com anúncios significa que podemos fornecer essas ferramentas para as pessoas gratuitamente”, escreveu o executivo.
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