O brasileiro tem fama de ‘early adopter’, e é bem verdade que adora uma novidade. As compras online, por exemplo, foram incorporadas no dia a dia dos consumidores, assim como o uso de aplicativos para conversar, comprar, resolver e organizar. A decisão de compra do consumidor cada vez mais tende a ser baseada em um equilíbrio entre conforto, segurança, preço e praticidade. Mas tem espaço para mais.
O próximo passo dessa evolução é o Metaverso, que já tem grande aceitação dos consumidores. É o que indica o estudo “Radiografia do Shopper Brasileiro”, produzida pelo Instituto Qualibest.
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Pelo menos 49% dos consumidores têm a intenção de usar o Metaverso para fazer compras e 51% comprariam mais online com o uso de plataformas imersivas. Ainda segundo o levantamento, embora 95% dos consumidores nunca tenham usado o Metaverso, 7 em cada 10 gostariam de ingressar nessas plataformas.
Enquanto o metaverso ainda engatinha, a digitalização acelerada moldou novos hábitos de consumo, uma mescla entre o conforto do e-commerce e os detalhes que a experiência física garante.
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O presente é phygital
As plataformas online oferecem conveniência, praticidade, descontos e oportunidades para o consumidor encontrar o melhor preço, mas os benefícios das lojas físicas trazem mais confiança e credibilidade no momento da compra.
O caminho para o varejo é omnichannel, para permitir que cada consumidor decide como, onde e quando irá comprar um produto ou serviço. Pelo menos 7 em cada 10 consumidores preferem fazer compras online (para 75% deles por causa do preço baixo e para 62% o diferencial é a praticidade). Já a possibilidade de experimentar produtos nas lojas físicas é a característica mais valorizada na experiência de compra offline.
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Dois terços dos entrevistados gostam da ideia de lojas tecnológicas, que incorporam recursos digitais para oferecer uma experiência híbrida entre físico e digital, o chamado phygital. Para 80% dos entrevistados, o principal atributo de uma loja tecnológica é a possibilidade de realizar pagamentos sem fila ou por autoatendimento. Carrinhos inteligentes foram citados por 62% e aplicativos para escanear produtos, por 59%.
Com a pandemia, o consumidor brasileiro migrou para o e-commerce, em um influxo que não vai desaparecer, mesmo com a reabertura da economia. Isso porque a compra online traz praticidade e comodidade, tanto no pagamento quando com a entrega. A tendência é que cada vez mais lojas offline também invistam nessas facilidades para os consumidores e foquem em abordagens cada vez mais phygital para aprimorar a experiência do cliente.
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