O Custo de Vida por Classe Social (CVCS) avançou 0,68% em abril. Apesar de ser considerado alto, o índice apresenta uma desaceleração na evolução dos preços em 2015.
As informações são da pesquisa mensal realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
De acordo com o levantamento, o indicador subiu 1,21% em janeiro; 1,26% em fevereiro; e 1,55% em março. O acumulado do ano foi registrado com alta de 4,78% e dos últimos 12 meses 7,87%.
O grupo Alimentação e bebidas teve a maior elevação em abril, 0,92% na comparação com o mês anterior, acumulando inflação de 4,02% no ano e de 8,58% nos últimos 12 meses. O segmento de Saúde teve os preços inflacionados em 1,45% em relação a março. Os dois grupos juntos foram responsáveis por cerca de 60% da alta do custo de vida em São Paulo.
Todas as categorias registraram aumento nos preços: habitação (0,52%), artigos do lar (0,54%), vestuário (1,27%), transportes (0,28%), despesas pessoais (0,43%) e educação (0,23%), exceto Comunicação.
As classes D e E foram as mais impactadas pelos aumentos, com altas de 0,77% e de 0,79%, respectivamente, devido à representatividade que o grupo de Alimentação exerce no orçamento familiar. Nos últimos 12 meses, essas fatia da população teve alta de 5,2% no custo de vida nos primeiros cinco meses do ano e de 8,5% em um ano. A classe A foi a menos prejudicada com a evolução dos preços.
De acordo com instituição, embora os resultados tenham sido mais amenos em abril, os preços de produtos e serviços ainda se matem alto nos últimos 12 meses e com trajetória ascendente. Por estarem em um patamar elevado, é possível que ocorra uma desaceleração no aumento dos preços, no entanto, ainda se manterá em patamares superiores a 2014.
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