Os consumidores com menor renda estão participando mais da Black Friday via comércio eletrônico. Consequência disso é que, na última Black Friday, o número de pessoas fazendo compras aumentou enquanto o tíquete médio diminuiu em relação ao ano passado.
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O número de pedidos gerados na data foi de 3,76 milhões, 14% a mais que os 3,30 milhões registrados na mesma data em 2016. Por outro lado, o valor médio gasto baixou 3,1% neste ano. Enquanto o tíquete médio em 2016 foi de R$ 580, em 2017 o número foi de R$ 562. Ou seja, a participação de quem gasta menos cresceu no total de vendas realizadas.
Além da questão de democratização do consumo on-line na data, há também a constatação da redução de preços. “Lojistas de todos os segmentos ofereceram produtos com descontos reais e isso atraiu o consumidor”, destaca Pedro Guasti, CEO da Ebit, empresa de inteligência de mercado focada no ambiente virtual, que realizou a pesquisa.
A febre se instala pelo celular
As compras estão migrando, ano após ano, do computador de mesa e dos notebooks para os smartphones. O crescimento no número de pedidos realizados por celular foi de 81,8%. Com isso, as vendas mobile de produtos promocionais na Black Friday deste ano alcançou 30% do total registrado pelas lojas on-line.
O aumento da participação de classes menos abastadas economicamente na Black Friday também fica evidente no aumento de compras por celular. O valor médio de compras m-commerce (mobile commerce) foi de R$ 515, abaixo da média total.