Espaços de coworking existem aos montes nas grandes capitais ao redor do mundo, especialmente em São Paulo. Mas no coração financeiro há um espaço com uma proposta realmente diferente. Mais do que um espaço descolado para o trabalho colaborativo, a We Work criou uma comunidade global dentro de uma plataforma online capaz de unir mais de 150 mil criativos, investidores, startups, entre outros.
O Whow levou um grupo para uma visita técnica nesse espaço idealizado pelo israelense Adam Neumann em parceria com o americano Miguel Mckelvey. Segundo Lilian Herculano, new member development da empresa, o mantra da empresa não é apenas oferecer um espaço diferenciado para o trabalho. “A ideia nao é vender um escritorio, mas sim uma comunidade. Queremos que os nossos membros façam network entre eles. Aqui, fomentamos o network”, explica Lilian.
Na Paulista, o espaço foi dividido em dois andares. Há duas áreas comuns de trabalho, salas individuais para “calls” e as salas que podem ser alugadas para períodos maiores. O espaço oferece café, sucos, lanches e até mesmo um chopps, que estão liberados até às 19h.
Eventos
Toda essa infraestrutura está à disposição dos membros da We Work, que também são surpreendidos com diversos eventos que ocorrem ao longo da semana. Em média, são quatro encontros coletivos que vão de happy hours a iniciativas pontuais, como o beauty monday. Há também os eventos regulares, como é o caso do Thanks God Monday (TGM), uma iniciativa de valorizar o primeiro dia útil de trabalho da semana.
Comunidade
No entanto, pessoas acostumadas a espaços de co-working não necessariamente se espantam com os serviços oferecidos com o We Work. O grande diferencial é a grande comunidade empreendedora presente na plataforma online do aplicativo da empresa. Ao todo, existem mais de 150 mil pessoas espalhados em 16 países.
Uma das interessantes imersões apenas para membros da We Work é acompanhar e contactar com alguns cliques um possível investidor ou startup em cidades como Nova York ou Londres, entre outrod lugares. Aliás, a própria We Work se orgulha de ter aproximado até mesmo uma startup brasileira de um investidor sediado no México. “Isso é muito comum por aqui”, afirma.
Empresas de todos os tipos
A relação de empresas sediadas no espaço é extensa e bem plural. Há desde startups pequenas até empresas como a Porto Seguro, que investe em startups por meio da Oxigênio – uma espécie de aceleradora de novos negócios da seguradora.
“Até o fim do ano, teremos quatro espaços em São Paulo e mais uma unidade no Rio de Janeiro. No próximo ano, a nossa iniciativa será mais agressiva: serão mais 20 unidades”, explica.
Sem dúvida, fazer negócio ou trabalhar anda bem mais divertido nos dias de hoje.