Há três anos a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos começou a traçar sua estratégia de revitalização, com diversificação de receitas e aumento de investimentos (este ano, cerca de R$ R$ 600 milhões). A empresa vai adotar inovações tecnológicas e no setor de entregas construir 14 centros de triagem de pacotes, reformar seis e melhorar o sistema de acompanhamento de cargas, para atender melhor às empresas de e-commerce.
A aposta nesse nicho tem uma razão: as vendas pela internet cresceram 28% em 2013 e movimentaram R$ 28,8 bilhões. O serviço de postagem, monopólio dos Correios, avança em ritmo muito menor, de 7%.
A estimativa é que a participação da empresa no e-commerce – responsável por 90 milhões de entregas em 2013 – esteja próxima a 40%. Esse domínio é justificado pela presença nacional dos Correios. Companhias que vendem para regiões distantes dos grandes centros dependem, em alguma medida, da estatal. Para distâncias curtas, empresas maiores preferem contratar parceiros especializados e regionais. Agora, com a promessa de um serviço mais ágil, alguns varejistas apostam em uma parceria com a empresa, caso do Mercado Livre e do eBay.
Via Estadão.