A força de uma marca é medida por vários fatores. Entre eles, podemos apontar a influência que exercem entre os consumidores. No caso dos brasileiros, as marcas que mais os influenciam, segundo a Ipsos, são gigantes de tecnologia. No levantamento The Most Influential Brands, o Google lidera o ranking, seguido por Microsoft, Facebook, Samsung e YouTube. Duas brasileiras estão entre as dez mais, Natura e Havaianas.
Realizado entre dezembro de 2015 e janeiro de 2016, o levantamento avalia como os consumidores associam cada marca a um total de 57 atributos. Eles avaliam desde se uma marca faz parte do vocabulário diário do consumidor até sua relevância no dia a dia dos entrevistados.
“Marcas são mais que logos corporativos. Elas têm significado, personalidade, até mesmo atitude. Quando perguntamos qual é a marca mais confiável, qual tem a presença mais forte ou com qual é mais fácil engajar-se, a resposta pode ser pessoal. Isso ocorre porque nós, cada vez mais, nos identificamos e nos definimos por essas identidades corporativas, algo que dá a essas marcas uma coisa que podemos medir: a influência”, explica Steve Levy, Chief Operating Officer da Ipsos Canadá e idealizador do estudo.
Indicadores
No Brasil, os principais drivers de influência foram Liderança / Inovação, item que respondeu por 37% da composição do índice, além de Responsabilidade Social (28%) e Confiança (16%). Isso mostra que, na atual conjuntura, as marcas líderes são, muitas vezes, a escolha certa em um momento que não vale arriscar; são marcas de referência que criaram um vínculo muito forte com o brasileiro.
O estudo também indica que a questão da ética ganha importância, com os brasileiros mais ativos nas discussões sociopolíticas e ambientais, usando frequentemente as redes sociais para se manifestarem. Presença (13%) e Engajamento (6%), mesmo com menor peso, também contribuem na construção de influência.
A pesquisa, realizada pela Ipsos desde 2012 em 21 países, analisa as marcas e seu poder de influência no cotidiano e no comportamento dos consumidores. No Brasil, o levantamento ouviu 1 mil pessoas por meio de painéis online.