O Indicador de Confiança do Consumidor (ICC), ficou praticamente estável em março, variando apenas 0,24%. O índice apresentou 42,2, segundo divulgou o SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) e a CNDL (Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas). No ano passado, o ICC de março atingiu 42,3 pontos.
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Pela metodologia do indicador, que tem pontuação de zero a 100, o otimismo prevalece apenas quando o índice do SPC fica acima de 50 pontos. Sendo assim, o resultado demonstra pessimismo da maior parte dos consumidores.
O presidente da CNDL avalia o resultado e espera um aumento gradual do indicador: “com a melhora dos níveis de renda, emprego e inadimplência, a recuperação (da atividade econômica) fará com que a confiança do consumidor apresente resultados mais expressivos”, explica José Cesar da Costa.
Cenário econômico
De acordo com o estudo, apenas 2% dos consumidores enxergam o cenário econômico atual como positivo. Os que avaliam o momento como ruim ou péssimo somam 76% dos entrevistados. Para 21%, o desempenho é regular.
Entre os participantes que demonstraram pessimismo com o momento econômico, 63% citaram o desemprego elevado como motivo – atualmente o País tem 13,1 milhões de desempregados. Mesmo com a inflação mais baixa para o mês de março em 24 anos, 56% citaram o aumento dos preços como motivo para a avaliação pessimista do momento da economia brasileira. Para 40% dos consumidores, os juros altos também influenciaram a classificação negativa.
Finanças pessoais
Quando o assunto é a própria vida financeira, o brasileiro está um pouco mais confiante. Apenas 39% dos entrevistados estão insatisfeitos com a atual situação das finanças pessoais. A maioria, 51%, considera que as finanças pessoais atravessam um momento regular, enquanto 9% avaliam positivamente o período.
O levantamento também aponta que seis em cada dez brasileiros têm medo de serem demitidos. Os que consideram o risco como baixo somam 27% dos entrevistados. Já 24% avaliam o risco como médio e 8% consideram baixo.