Em novembro, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), divulgado pela Fundação Getulio Vargas, caiu 3,3 pontos, atingindo 79,1 pontos após seis altas consecutivas. Segundo análise da organização, o resultado foi influenciado pela diminuição da satisfação dos consumidores em relação à situação presente e piora das expectativas em relação aos meses seguintes.
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O Índice da Situação Atual (ISA) recuou 1,1 ponto, para 67,9 pontos, o menor desde julho passado (65,7 pontos), enquanto o Índice de Expectativas (IE) caiu 4,9 pontos, atingindo 87,7 e interrompendo uma sequência de seis altas consecutivas.
“O resultado de novembro resulta da calibragem de expectativas. Na falta de notícias positivas no front econômico e dada a contínua deterioração do mercado de trabalho, uma parcela dos consumidores brasileiros reduziu o otimismo em relação à perspectiva de melhora no horizonte de seis meses”, explica Viviane Seda Bittencourt, Coordenadora da Sondagem do Consumidor.
Entre os itens que integram o ICC, o indicador que mais contribuiu para a queda do índice em novembro é o que mede o otimismo em relação à situação econômica geral no futuro. Este havia acumulado um avanço de 30,9 pontos entre junho e setembro, e agora acumula perdas de 6,2 pontos no bimestre outubro-novembro, atingindo 108,1 pontos na ponta.
O indicador que mede o grau de satisfação em relação à Situação Financeira das Famílias também caiu: atingiu 62,4 pontos (-1,2 p.p.), retornando ao nível de setembro passado (62,2). Comparando os resultados por faixas de renda, houve redução da confiança de todos os níveis. O recuo mais expressivo ocorreu no caso dos consumidores na faixa de renda familiar mensal entre R$2.100,00 e R$4.800,00.