Com a mediação de Talita Lombardi, sócia-fundadora e apresentadora da WorkStars, os convidados do painel “A procura da experiência metassensorial: a jornada de cliente no metaverso”, discorreram sobro o poder e impacto do metaverso na construção de novas experiências entre empresas e clientes.
Claudio Brito Xavier, Transformation Director da Teleperformance resume: “metaverso é uma possibilidade infinita para marcas”. “Esse novo universo está ampliando o campo de experiências para consumidores e novas possibilidades para marcas que estejam dispostas a investir nessa tecnologia”, destaca.
Conrado Caon, CTO da Adventures entende que em metaverso há algo muito importante que é o potencial do Blockchain, essa tecnologia de registro que visa a descentralização. “Hoje essa forma de pertencimento e transação no metaverso auxilia marcas a ampliar acessibilidade a este novo universo”, ressalta.
Metaverso e o poder de itens colecionáveis
Para Kauê Lara Cury, da Head de Planejamento de Comunicação da Natura &Co, o metaverso propicia um maior contato com a marca e uma nova experiência com novos produtos. Mas não é só isso. “Metaverso é uma oportunidade para entender se a marca tem potencial para criar itens colecionáveis, por exemplo”, diz. “Olhando para o futuro, esse é um grande potencial de valor de marca dentro do metaveso”, complementa , Pedro Cardoso, Diretor Marketing Digital & Inovação da Reserva.
Pedro destaca o uso de NFTs como grande diferencial para o futuro da marca em metaverso. “Buscamos criar nossos NFTs para um novo nível de vínculo com a marca. O que importa para a Reserva é criar uma comunidade e fomentar os rumos da ‘Reserva X’, nosso braço em metaverso para trabalhar essa tecnologia, que será ainda mais valiosa no longo prazo”, acrescenta.
Para a Teleperformace, toda essa exposição a esse novo mundo tem levado às marcas a buscarem parceiros tecnológicos com maior expertise em novas tecnologias. “É apenas questão de tempo até que o metaverso seja mais aderente a diversos públicos”, avalia Claudio Brito Xavier.
“O que temos feito com empresas que buscam esse conhecimento é criar uma comunidade global para evoluir e ajudar as marcas a se relacionar com seus clientes no metaverso”, complementa Xavier.
Para o futuro, a Reserva destaca que tem como objetivo impulsionar ainda mais o modelo phygital em metaverso. “Estamos lançando um modelo de tênis da Reserva como item colecionável em metaverso. Comprando via NFTs os clientes podem resgatar ou não esse calçado no mundo físico. Ou ter ele guardado conosco por até oito anos e se transformar num item valioso de colecionadores”, destaca Pedro. “Esse mercado lá fora é muito forte nessa onda de colecionáveis e por aqui também”, ressalta.
Ao final Kauê Lara, da Natura, destaca como o metaverso pode impulsionar valor de marca e criar novos mecanismos de engajamento com clientes. “A Natura está trabalhando na criação de experiências imersivas para o autoconhecimento, por exemplo. Além de auxiliar nossas consultoras, a Natura entende que o metaverso pode potencializar o objetivo da marca que é colocar as pessoas em contato com elas mesmas”, explica Kauê.
Nesse caminho, Claudio Brito Xavier, da Teleperformance, conclui evidenciando um ponto importante em metaverso: privacidade e segurança “Estamos estudando muito esse ponto, para conectar marcas e consumidores com segurança e proteção no metaverso”.
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