Na última quarta-feira (31), o Grupo Padrão, que edita a NOVAREJO, lançou a segunda edição do Ranking NOVAREJO brasileiro, que traz números e análises dos mais importantes segmentos do setor e apresenta as 300 maiores varejistas do País. Para o setor, a publicação se mostra como ferramenta de tomada de decisão, como afirmaram os 50 executivos do setor que estavam presentes no encontro de lançamento, que aconteceu em São Paulo.
“A ideia e o objetivo dele é justamente fazer com que o varejo tenha mais subsídio para tomar decisões. Para que vocês pudessem ter nas mãos um volume que tivesse não simplesmente uma série de tabelas com números, mas uma interpretação desses números e para onde eles apontam”, afirma o diretor de Conhecimento e Plataformas de Conteúdo do Grupo Padrão, Jacques Meir. “A ideia é que a gente consiga se basear em dois aspectos: primeiro entender o que aconteceu no tempo mais recente, porque o Ranking além de tudo é uma foto histórica, e agora também poder projetar o que vai vir”, diz.
A publicação deste ano contou com a parceria acadêmica do Insper e parceria da Serasa Experian. O estudo, que gerou as 130 páginas de análises, foi realizado pelo CIP – Centro de Inteligência Padrão, área do Grupo Padrão que realiza pesquisas sobre varejo e consumo e teve como base balanços de empresas de 12 segmentos do varejo.
“É importante colocar a mão no pulso do mercado para levar informações que são efetivas, que deixam as empresas tomarem as melhores decisões”, afirma André Queiroz Rocha, da área de Marketing da Serasa Experian. “É uma série de informações que a gente disponibilizou para, junto com o Grupo Padrão, desenvolver esse ranking que temos a certeza que fará parte da cabeceira de todo grande empresário”, afirma.
Dados são mais do que fotografias para o setor. “Hoje é simplesmente impossível trabalhar sem dados. Na realidade, a Telhanorte trabalha com muita informação e a gente procura informação do mercado, do consumidor, das vendas por loja…Não tem condição de fazer uma operação bem feita sem ter os dados na mão”, afirma Marcelo Roffe, diretor Comercial e de Marketing da Telhanorte.
“Ter a oportunidade de ter acesso a uma ferramenta dessa, que fala de todos os seus concorrentes, que faz uma autoavaliação dos seus resultados e do seu negócio, é muito importante para nós, porque a gente consegue colocar numa mesma base de comparação do que é aquela foto e antecipar uma tendência”, afirma Marcelo Bazzali, Head da área de Proximidade do GPA. “Sem dúvida alguma, ter acesso às informações dos seus concorrentes te dá uma base muito maior em relação às tomadas de decisão e planejamento de três a cinco anos”, afirma.
“Dados são importantes porque determinam o direcionamento do desenvolvimento do negócio, de como é o comportamento do mercado e do consumidor”, afirma Marcos Lima, diretor de Supply Chain da Leroy Merlin. Para Douglas Matricardi, diretor de Operações da Magazine Luiza, é mais fácil tomar decisões com números consistentes em mãos. “Ter números é ter maior assertividade nas decisões. Esses números dão embasamento, consistência e uma visão do mercado para a tomada de decisão – o que é importante também para verificarmos as oportunidades que temos no segmento”, explica.
Enxergar o setor para além do segmento em que atua é conseguir encontrar pontos de crescimento, na avaliação de Rodrigo Tavares, diretor do Mercado Livre. “É fundamental para qualquer segmento ter indicadores e números de si próprio para ter uma dimensão do desempenho do setor como um todo, para verificar como a própria concorrência está evoluindo e como o mercado está se transformando. Tudo o que é conhecimento é fundamental para gerar ainda mais crescimento”, afirma. “Para gente, o Ranking é uma referência para conseguirmos seguir nessa jornada de sermos percebidos com uma empresa de varejo”, diz.
Da mesma forma, André Marques Gonçalves, diretor de Marketing do Habib’s, acredita que verificar números que vão além do segmento do negócio é tomar a melhor decisão. “Qualquer empresa não pode viver apenas no seu universo. Qualquer decisão que ela toma no dia a dia está relacionada ao mercado, por isso, é importante a empresa monitorar com o maior cuidado possível o que está acontecendo com o mercado”, explica.
“Saber, por exemplo, quais são os maiores varejistas, é um bom sinalizador para a indústria de onde eles deveriam concentrar os investimentos pensando em aumentar suas vendas”, avalia Silvana Balbo, diretor de marketing do Carrefour. “Acho que dado para gente é sempre um indicador importante para formar diagnóstico e para embasar a nossa tomada de decisão”, explica.
Com o Ranking, o setor passa também consegue encontrar benchmarks no mercado, na avaliação de Jorge Jubilato, diretor de RH do Roldão Atacadista. “Através de novas informações e dados mais atualizados a gente consegue, primeiro, fazer algumas correlações do nosso negócio com o mercado, e através dessas correlações buscar alguns benchmarks para nos aperfeiçoar”, considera. “Isso para a gente dá uma visão mais abrangente de como está o varejo em nível nacional, como está o consumo, como está o País”.
“Se usados de maneira correta, dados são transformados em inteligência e em vantagem competitiva”, afirma Sérgio Herz, CEO da Livraria Cultura. “Para a gente é mais do que importante, porque é uma maneira de se preparar contra a concorrência, entender seu cliente, decidir sobre investimentos, dizer o que você vai fazer nos próximos anos. Hoje não se trabalha sem isso”, diz. “Meu produto não tem diferença para um concorrente meu. Quanto mais eu conhecer meu cliente, quanto mais eu tiver dados, quanto mais eu souber me posicionar, quanto mais eu tiver informação, mais eu vou conseguir criar produtos e serviços para atender meus clientes”, explica.
As informações também fazem diferença para os fornecedores da cadeia do varejo, como a MasterCard. “Trabalhamos muito com informações de consumo e unir essas informações com as informações fornecidas pelo Grupo Padrão, que são informações vindas dos varejistas e validadas por instituições consolidadas, é de real importância”, afirma Vanessa Gordilho, diretora executiva da companhia, responsável pelas áreas de varejo, aéreas e entretenimento. “Agora vamos trabalhar com dados consolidados para vermos de que forma a gente pode alavancar negócios e qual a melhor forma para fornecer ao varejista”, afirma.
“O ranking já começa como um filme cada vez mais longo. Com ele, vamos conseguir acompanhar como o mercado se desenvolve ao longo dos anos. Informação solta por si só na tem valor e pode ser perigosa porque pode levar o empresário a tomar as piores decisões. Mas dados com analises trazem informações mais relevantes”, completa André Queiroz Rocha, da Serasa Experian.
Para ter acesso ao ranking e, assim, tomar as melhores decisões, preencha o formulário.
[contact-form-7 id=”32311″ title=”Cadastro Ranking NV”]