Resolvi entrar na onda e testar o assunto do momento. Sempre acreditei no conceito de que a tecnologia veio para complementar, mas procurando entender de que modo podemos usá-la a nosso favor: nos aproximando – não nos afastando dela.
A tecnologia pode ser utilizada para ajudar as pessoas a desenvolver sua empatia – uma habilidade complexa que também pode ser aperfeiçoada por meio de interações pessoais e experiências do mundo real.
Penso que tecnologia e empatia devem estar lado a lado na construção de uma humanização dos dados.
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Afinal, a humanização pode perfeitamente coexistir com a tecnologia.
Já falei aqui neste espaço, inclusive, que a tecnologia humanizada vem a ser o caminho mais curto para colocar o consumidor no centro do seu negócio.
Então por que não experimentar uma ferramenta com linguagem humana como o ChatGPT?
Sim, estamos falando do assistente virtual baseado em inteligência artificial que é capaz de responder perguntas e produzir textos, letras de música, poesias, contos, códigos de programação, receitas, etc., além de realizar tarefas e auxiliar em diversas atividades do dia a dia.
Ao usar técnicas de machine learning (aprendizado de máquina), como redes neurais, o ChatGPT é um modelo extremamente avançado de geração de texto e tem potencial para aprimorar os recursos oferecidos por Google, Alexa ou Siri.
Para sabermos diferenciar, a linguagem humana é a forma natural de comunicação utilizada pelos seres humanos, enquanto a linguagem humanizada é uma forma adaptada de comunicação criada pelos seres humanos para se comunicar com outros seres vivos ou dispositivos tecnológicos.
Ao começar minha experiência, resolvi pedir ao bot um artigo empírico como se a inteligência artificial me substituísse na prática.
Eu, autora e estudiosa do tema em empatia, humanização e comportamento, me permiti ser cobaia do meu próprio experimento.
Solicitei ao robô para me dar informações que se conectam e remetem ao tema do meu livro “Empatia, humanização além do marketing”. Vejam o resultado:
Empatia, humanização além do marketing
Empatia e humanização são conceitos fundamentais que vão muito além do marketing. Ambos se referem à capacidade de se colocar no lugar do outro e compreender suas emoções, necessidades e perspectivas.
A empatia é uma habilidade essencial para estabelecer relações saudáveis e construir conexões significativas com as pessoas ao nosso redor. Ela nos permite entender melhor as pessoas com quem interagimos e responder de forma apropriada às suas necessidades.
Já a humanização refere-se ao reconhecimento da humanidade em todas as pessoas, independentemente de sua raça, gênero, religião ou orientação sexual. Trata-se de uma abordagem que valoriza a individualidade e as experiências de cada pessoa, buscando compreender e respeitar as diferenças.
Ambos os conceitos são importantes em qualquer área da vida, incluindo nas relações pessoais, no trabalho e na sociedade como um todo. Quando aplicados de forma autêntica e não apenas como estratégia de marketing, a empatia e a humanização ajudam a construir um mundo mais justo, inclusivo e solidário.
O texto, que levou apenas segundos para ser criado, está bem escrito, tem começo, meio e fim, e explica de maneira honesta e correta os conceitos.
Importante ressaltar que os resultados da busca espelham a forma como nós perguntamos e o nosso conhecimento acerca do tópico.
Trata-se de um experimento do quanto a ferramenta é capaz de transmitir o que eu transmito para ela.
Em um primeiro momento, confesso, pode até parecer irônico buscar humanização em uma solução artificial, mas é essa experiência que o ChatGPT entrega: é, de fato, como se fosse uma pessoa de verdade escrevendo.
Contudo, se faz necessário que um ser humano acompanhe, revise e promova um refinamento e uma curadoria do conteúdo gerado. Em resumo: é preciso fazer as perguntas certas.
A tecnologia evoluiu ao ponto de identificar comportamentos, mas o ser humano continua a gerenciar as emoções.
Para mim, o sentimento que prevalece ao assistir à inteligência artificial escrever sobre empatia, uma das matérias sobre as quais me debruço há anos, na minha frente, é de total espanto com a forma extremamente realista com que executa essa conversa.
Ainda mais se pensarmos que o ChatGPT não tem consciência própria!
Saio desse experimento, portanto, fascinada e, ao mesmo tempo, assustada.
Como uma inteligência artificial treinada para processar grandes quantidades de dados e fornecer respostas precisas e úteis, o ChatGPT é fascinante por várias razões:
- Capacidade de aprender: o ChatGPT é treinado em uma vasta quantidade de dados, o que lhe permite aprender continuamente e melhorar suas respostas ao longo do tempo;
- Versatilidade: o ChatGPT pode ser usado para uma ampla gama de tarefas, desde responder a perguntas simples até escrever textos e traduzir idiomas;
- Eficiência: o ChatGPT pode processar grandes quantidades de dados em tempo real, o que o torna uma ferramenta eficiente para uso em várias indústrias e campos, do atendimento ao cliente à pesquisa científica;
- Disponibilidade: o ChatGPT está disponível para uso público, o que significa que qualquer pessoa pode acessá-lo e usá-lo para suas próprias necessidades;
- Potencial: o ChatGPT é apenas uma das muitas inteligências artificiais que estão sendo desenvolvidas atualmente, e suas capacidades e potenciais futuros ainda são desconhecidos.
Como modelo de linguagem, o ChatGPT é capaz de gerar respostas que podem surpreender ou até mesmo assustar seus usuários.
Isso ocorre porque o modelo é treinado em uma enorme quantidade de dados textuais e é capaz de inferir padrões e relações entre as palavras e frases.
Além disso, o ChatGPT pode gerar respostas criativas e inesperadas, o que pode levar os usuários a se sentirem intrigados ou até mesmo surpresos com as respostas que recebem.
Outro fator que pode contribuir para arregalar ainda mais os olhos é a capacidade do ChatGPT de aprender e se adaptar a novas informações, o que permite que ele evolua e melhore continuamente suas respostas.
Entendo que, por enquanto, essa poderosa ferramenta não alcança a mesma qualidade de um conteúdo criado por um ser humano..
Porém, percebo também que o impacto em nossas vidas, muito além do efeito “wow!”, será gigantesco
Depois desse verdadeiro experimento de empatia comigo mesma, fiquei com vontade de utilizar mais a novidade.
Agora, será inevitável dar uma espiadinha no que o bot tem para dizer antes de começar a escrever um artigo ou qualquer outro texto. Pode ser um excelente ponto de partida!
E você – já entrou nesse novo mundo e testou essa grande evolução na relação entre consumidores, empresas e a tecnologia?
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