Gostaria de ser mais compreendido no seu emprego? Você não está sozinho. Sete em cada dez brasileiros com mais de 16 anos que trabalham gostariam de ter flexibilidade de horário, mas apenas 56% afirmam poder chegar e sair em horários diferentes, conforme sua necessidade. Os dados são de um levantamento realizado pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI) em parceria com o Ibope em setembro de 2015 e divulgado nesta quinta-feira (31).
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De acordo com os resultados da pesquisa, os trabalhadores formais enfrentam mais rigidez em relação aos horários, pois enquanto a flexibilidade é uma realidade para 76% dos que trabalham em atividades informais, somente 38% dos trabalhadores formais entrevistados usufruem do benefício.
Outro desejo de 73% dos entrevistados é poder trabalhar de casa ou em locais alternativos quando necessário, embora apenas 57% possuam essa flexibilidade. Novamente, atividades formais são mais rígidas: 42% dos trabalhadores formais entrevistados afirmam que podem trabalhar de casa ou em locais alternativos quando necessário, enquanto esse percentual chega a 74% dos que atuam em atividades informais.
A maioria dos brasileiros entrevistados se mostra favorável a mudanças que flexibilizem algumas regras trabalhistas, entre elas:
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– Entrar em acordo com o chefe para trabalhar mais horas por dia em troca de mais folgas na semana (63%);
– Receber o vale-transporte diretamente em dinheiro (62%);
– Entrar em acordo com o chefe para reduzir o horário de almoço e sair mais cedo (58%);
– Dividir as férias em mais de dois períodos (53%);
– Realizar acordos de redução de jornada e salário com o empregador para manter emprego em épocas de crise (43%).
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