Cidades inteligentes e mobilidade urbana são temas crescentes nos debates cotidianos de empresas, consumidores e até do Poder Público. Carros compartilhados, patinetes, bicicletas e carros elétricos são alternativas já discutidas e em prática nas grandes cidades.
Segundo a Webmotors, 87% dos brasileiros consideram a possibilidade de comprar um carro elétrico, enquanto outros 49% acreditam no potencial destes veículos e de que eles serão mais comuns que os outros tipos de automóveis no futuro.
Alexander Vieira Roca Ortega, CFO da Webmotors, afirma que problemas de abastecimento de energia e ausência de postos dificulta o crescimento do interesse dos compradores por esse tipo de transporte.
“Ainda existem algumas barreiras que separam a intenção da consolidação da compra dos carros elétricos no Brasil, principalmente o preço e a falta de infraestrutura para o abastecimento de energia”, comenta o executivo.
Com alta frota de carros elétricos, corredores urbanos, incentivo ao uso de bicicletas e transporte compartilhado, São Francisco, Singapura e Copenhague são alguns exemplos das chamadas cidades inteligentes.
No Brasil, São Paulo, Curitiba, Guarulhos, Taubaté e Campinas são exemplos de metrópoles com investimento em mobilidade e direcionamentos inteligentes no tráfego de veículos e pessoas.
Para se ter ideia, cerca de 20% das novas vendas de veículos serão de elétricos, em 2030, conforme dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Novo modelo de compra?
Com mais de 28 milhões de visitas por mês e 500 mil anúncios, a empresa possui 12 mil lojas e concessionárias cadastradas, além de 25 mil clientes pessoa física ao mês. Para Alexander, apesar da modernização do modelo tradicional de compra e venda de veículos, a concessionária não vai deixar de existir enquanto ferramenta de negócio.
“A concessionária física é essencial para o bom desempenho do setor, pois complementa as opções de compra para o cliente e é uma etapa determinante para a compra, seja online ou offline. Além disso, o lojista é um forte parceiro, que auxilia a fechar negócios de sucesso”, comenta o CFO.