O Instituto de Estudos e Marketing Industrial (IEMI) concluiu no último dia 6 um estudo intitulado ?Canais do Varejo de Móveis?, indicando um consumo interno de 508,6 milhões de peças mobiliárias em 2013 e um ritmo de crescimento de 7% no consumo desde 2009. Medido em valores nominais, o crescimento foi de 67,7% em todo o País.
Para 2014, o IEMI estima uma queda de 2,8% em número de peças vendidas e alta de 1,6% em valores. A região Sudeste concentra o maior consumo de móveis (46%) e colchões (49%).
De acordo com o IEMI, o varejo de móveis nacional possui 50,9 mil pontos de venda (PDV), 22,5% deles no Estado de São Paulo. Do total, 42,7 mil (83,8%) são lojas especializadas em móveis e colchões, que escoam 68% destes produtos no varejo nacional. A grande maioria (89,8%) dos PDVs especializados em móveis do País pertencem ao comércio de rua (38 mil pontos).
?O varejo de móveis vem crescendo de forma expressiva. Ao todo foram comercializados 425 milhões de peças de móveis e colchões no varejo brasileiro, que geraram uma receita de R$ 59,1 bilhões em 2013?, afirmou em nota o diretor do Instituto, Marcelo Prado.
Entre 2009 e 2013, o varejo de móveis e colchões avançou 32% em volumes e 66% em valores nominais. ?Municípios com 50 mil habitantes ou mais respondem por 78% da demanda potencial e por 69% das lojas especializadas em móveis. A classe média (B2/C) responde por 58% do valor gasto pelos consumidores em móveis e colchões?, acrescentou Prado.
Para o diretor, foi a melhor distribuição da renda (adquirida através do aumento dos empregos, da maior facilidade de acesso ao crédito e incentivos ao consumo) que aumentou a venda de móveis nos últimos anos.
Para 2014, porém, Instituto acredita que o mercado sinta os efeitos do desaquecimento da economia. Confira os gráficos fornecidos pela entidade: