O Brasil é um dos 50 países mais inovadores do mundo. Segundo o Índice Global de Inovação, o país subiu cinco posições na comparação com o levantamento do ano passado. Depois de 12 anos fora da lista, o Brasil agora ocupa a 49ª posição e lidera o ranking entre os países da América Latina e do Caribe, seguido por Chile (52ª) e México (58ª). Na liderança do ranking, estão Suíça, Suécia, Estados Unidos, Reino Unido, Singapura, Finlândia, Holanda, Alemanha, Dinamarca e Coreia do Sul, nesta ordem.
O levantamento é feito pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (WIPO) em parceria com o Instituto Portulans e parceiros internacionais, como a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI) no Brasil. Em relação aos Brics, o país está na terceira posição no ranking, atrás de China e Índia, que ocupam, respectivamente, a 12ª e a 40ª posição.
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Inovação em destaque
Segundo o Índice Global de Inovação, o Brasil se destacou em critérios como a oferta de serviços governamentais online (14ª) e participação eletrônica, (11ª. As marcas registradas no país e o valor global das marcas brasileiras também conquistaram as 13ª e 39ª posições no ranking.
Além disso, o valuation dos 16 unicórnios brasileiros representa 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB) do país e renderam a 22ª posição ao Brasil nesse critério. Entre os unicórnios destacados, estão QuintoAndar, C6 Bank e Creditas. China e Índia são outros dois países que tiveram um destaque em relação aos unicórnios.
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A cidade de São Paulo também foi destaque no estudo como um dos clusters econômicos entre países de renda média fora da China, junto a outras cidades como Bengaluru, Chennai, Delhi e Mumbai na Índia, Teerã no Irã, Istambul e Ankara na Turquia, e Moscou na Rússia.
Brasil: um potencial em expansão
O Brasil cresceu em inovação pelo terceiro ano consecutivo, aponta o Índice Global de Inovação. Além disso, nos últimos quatro anos, os países que mais cresceram no ranking foram Ilhas Maurício (57ª), Indonésia (61ª), Arábia Saudita (48ª), Brasil e Paquistão (88ª), nessa ordem.
O estudo também traz uma declaração do presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade. Ele aponta que, apesar do resultado positivo do Brasil no índice, os investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D) representaram apenas 1,14% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020. Economias líderes investem mais de 3% de seus PIBs na área.
O executivo também ressalta a necessidade de políticas públicas modernas e atualizadas para promover uma integração entre os setores científicos e de negócios, e a promoção de maior inovação.
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