O estudo Norton Cyber Security Insights Report 2017, da Symantec, aponta um prejuízo de 172 bilhões de dólares a cerca de 978 milhões de pessoas no mundo no ano passado. O Brasil é o segundo país com o maior prejuízo com 62 milhões brasileiros vítimas de crimes cibernéticos que totalizaram perdas de 22 bilhões de dólares.
A revista NOVAREJO digital está com conteúdo novo. Acesse agora!
O número só não é maior que o registrado pela China e corresponde a 61% da população adulta conectada do país. Ao contrário do que se pode imaginar, a maior parte dessas vítimas é de usuários frequentes da internet e não de iniciantes e usuários pontuais com pouco conhecimento do ambiente on-line.
Os crimes no mundo todo tendem a acontecer contra aqueles que usam a mesma senha em várias contas ou aqueles que compartilham informações confidenciais com outras pessoas. Entre as vítimas de crimes cibernéticos, 84% foram afetadas nos últimos 12 meses e a maior parte é de Millenials, a geração que nasceu de 1979 até 1995, ou seja, aqueles que têm entre 39 e 23 anos.
Entre esses, 26% não possuem nenhum método de proteção em pelo menos um dispositivo que usam para acessar a internet. Esses também são mais propensos a compartilhar suas senhas.
Brasileiros
Quase 60% dos brasileiros compartilham senhas e 34% escrevem suas informações em um pedaço de papel. Outros 24% usam a mesma senha para todas as contas.
Os dispositivos domésticos concentram o maior número de desleixos com a segurança. As senhas mais compartilhadas são as dos dispositivos domésticos com acesso à internet, que somam 38% dos acessos indevidos. Esses são seguidos de perto pelos desktop particulares, com 37%. Os laptop compõem 36%. Muitas vezes, os usuários têm o mesmo comportamento em relação a todos os dispositivos que acessam, abrindo mão da confidencialidade em todos eles.
Embora 83% dos entrevistados mostrem preocupação sobre a possibilidade de terem os dados bancários roubados, 18% compartilham a senha na internet de sua conta bancária com outra pessoa.
Celulares
O dispositivo móvel é utilizado por oito em cada dez entrevistados para compra on-line, embora, entre esses, a grande maioria (72%) acredite que isso ofereça risco moderado. Outro ponto que possui risco moderado de acordo com a pesquisa é o Wi-Fi público, sendo indicado por 87% das pessoas.