Um levantamento da Mastercard e Americas Market Intelligence (AMI), revela que o distanciamento social impulsionou o e-commerce na América Latina e no Caribe. No Brasil, cerca de 46% dos brasileiros aumentaram seu volume de compras on-line durante a pandemia, enquanto 7% compraram online pela primeira vez.
Neste cenário, o pagamento parcelado via boleto desponta como uma das opções mais procuradas para compras on-line. Seja em sites ou aplicativos, os boletos figuram entre os métodos de pagamento preferencial dos consumidores brasileiros, ao lado dos cartões de débito e de crédito. Além disso, hoje, 70% dos entrevistados no estudo da Mastercard afirmam usar os canais digitais para todas ou para a maioria das transações.
Para Gustavo Câmara, CEO da VirtusPay, fintech brasileira especializada nessa modalidade de pagamento, “o recurso é elástico e promove também a inclusão e o empoderamento financeiro, já que há uma parcela da população que não consegue aprovação para obter um cartão de crédito ou que optaram por não utilizar esse meio de pagamento.”
Atualmente a VirtusPay, aceita mais de 120 lojas entre as maiores redes de varejo eletrônico do Brasil e projeta uma expansão neste ano, comprovando o resultado de pesquisas que apontam manutenção e aumento da intenção de compra por meio da internet, fato que teve um boom como consequência do isolamento social e da pandemia.
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É assim que o mundo paga
A Generation Pay (Como o mundo paga: hoje e amanhã) pesquisa realizada pela FIS, empresa americana do ramo financeiro, divulgada no final do ano passado, avaliou que o formato conhecido como buy now, pay later (compre agora, pague depois) agrada todos os públicos. E referenda essa tendência em outro estudo no qual todos os grupos de público ouvidos (faixa etária entre 18 e 60 anos de idade) declararam que gostariam de contar com pagamentos mais rápidos e crédito mais flexível, nas plataformas digitais.
“As pessoas não deixarão de sonhar e de buscar a consolidação de seus desejos e nesse contexto, o parcelamento via boleto ajudará os brasileiros a realizarem sonhos de consumo em 2022”, prevê Gustavo Câmara, que ainda acrescenta: “teremos um público cada vez mais diversificado, que certamente buscará variedade também nos formatos de pagamento”, conclui o CEO.
Compre agora, pague depois
Fintechs como a Pagaleve é uma das que aposta no modelo buy now, pay later (compre agora, pague depois). O grupo Reserva é um dos varejistas brasileiros que adotaram a solução da Pagaleve. Com ela seus clientes podem comprar em 4 vezes sem juros, sem cobrar taxas pela compra ou uso do serviço.
A vantagem é que a Pagaleve repassa ao varejista o valor total da compra já no dia seguinte, diferentemente dos cartões de crédito que repassam o valor somente depois de 30 dias. Caso o varejista precise do dinheiro adiantado, ao receber pelo cartão de crédito ele deve pagar uma taxa de adiantamento, que pode chegar a 5% do valor da compra.
Outro fator positivo da modalidade buy now, pay later para o varejo é que ele é capaz de aumentar em até 40% a conversão e o ticket médio dos varejistas, de acordo com pesquisas americanas.
Aprovação de limite quase instantânea
Como toda financiadora, o cliente também está sujeito a análise de limite na Pagaleve. Para realizar essa análise, a fim de oferecer ao consumidor um limite adequado, a Pagaleve contou com a expertise da Neurotech, empresa brasileira pioneira na criação de soluções a partir da inteligência artificial. A vantagem está na rapidez. Hoje, a análise da Pagaleve leva menos de 5 segundos para fazer a aprovação de limite para o cliente, tempo muito inferior aos fornecedores de crédito do mercado.
Estes são apenas alguns dos exemplos e das vantagens que a tecnologia e a utilização estratégica de pagamentos digitais podem trazer para os varejistas. Análise em tempo real das compras, por exemplo, é outra tendência complementar e estes serviços de pagamento. Ao agregar todas essas tecnologias e facilidades para o consumidor, a empresa obtém uma visão 360º do seu cliente, isso permitirá a marca criar ofertas customizadas e um atendimento personalizado.
Hoje, o Brasil é o 8˚ país com maior volume de transações financeiras em tempo real. Dados do relatório da ACI Worldwide, revela que o país registrou 1,3 bilhão de pagamentos eletrônicos em tempo real em 2021, e que essa adoção deve continuar em ritmo acelerado até pelo menos 2025.
O Pix, modalidade muito conhecida dos brasileiros, já possui mais de 115 milhões de usuários e 1,2 bilhões de transações no país. Recentemente ele anunciou cinco grandes etapas, que prometem facilitar ainda mais a vida dos usuários e trazer muitos outros benefícios para o comércio.
Pesquisas realizadas em 2021 já corroboravam esse potencial dos meios de pagamentos digitais com cerca de 59% dos pagamentos no e-commerce brasileiro realizados por meio de smartphone. Mais do que uma simples e ágil opção para os consumidores, as ferramentas digitais de pagamento foram decisivas para a sobrevivência econômica de muitos setores e para a sobrevivência do próprio consumidor. Imaginem o potencial dessas soluções numa economia mais saudável… Apenas imaginem.
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