O Banco PAN lançou o recurso de biometria facial para assinatura de contrato pelo cliente. A tecnologia, usada pela primeira vez no ramo de crédito, usa uma selfie do consumidor para validar contratos de empréstimo consignado.
Segundo a empresa, a modernização no atendimento integra a estratégia do PAN em se tornar 100% digital. Nos próximos dois anos, o aporte financeiro destinado à tecnologia chegará a R$ 150 milhões.
De acordo com Artur Azevedo, superintendente executivo de produtos e CRM da organização, a iniciativa de modernizar o serviço surgiu há três anos a partir de análises do perfil do consumidor.
“As primeiras análises apontaram para o reconhecimento de voz ou de digitais, mas levando em consideração a acessibilidade do recurso, definimos que a biometria facial era a mais adequada para nossos clientes”, afirma.
Através da biometria facial, o banco PAN pretende reduzir custos, segundo o executivo.
“O modelo tradicional de formalização está atrelado a custos de logística, impressão, análise e digitalização de papel. Por meio dessa novidade, estamos ganhando em eficiência e otimização de recursos”, diz.
A implementação do recurso tecnológico aconteceu por etapas e já está disponível nas 60 lojas do grupo.
Adequação ao cliente
Aposentados e pensionistas são os principais públicos de crédito consignado oferecido pelo PAN. Para adequar a tecnologia ao cliente atendido, Artur Azevedo conta que 14 protótipos foram testados até a plena realização do processo sem auxílio ou dificuldades.
“Envolvemos uma base de clientes aposentados nos testes dos protótipos. Com isso, conseguimos garantir a simplicidade e transparência no processo de contratação de crédito e assegurar que este perfil de consumidor não necessitaria de auxílio para realizar a formalização digital”, explica.
Expectativa
No segundo semestre desse ano, a novidade chegará ao crédito para financiamento de veículos com processos de contratação de crédito e abertura de conta por biometria facial.
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