O Banco do Brasil é uma das onze empresas que listam o índice sustentável da Bovespa desde seu lançamento em 2005. Existe um processo sistemático de incorporação de questões socioambientais no processo produtivo, nas práticas administrativas e nos negócios.
?Nós chamamos esses processos de Agenda 21 do Banco do Brasil. Ela teve início entre 2004 e 2005, quando uma área de responsabilidade socioambiental. Ela foi criada não para fazer tudo o que diz respeito a responsabilidade socioambiental, mas articular para que todas as áreas do banco e os processos fossem impermeados com essa visão?, explicou Wagner de Siqueira Pinto, gerente-executivo da Unidade de Desenvolvimento Sustentável do Banco do Brasil.
A instituição coleta uma série de demandas que veem de diversos públicos ? sociedade civil, investidores, clientes, grandes fundos de investimento. Essa série de demandas é avaliada e catalogada por temas como riscos e produtos com atributos socioambientais. Essas demandas, então, são catalogadas, transformadas em desafio e avaliadas pelos executivos do banco, num workshop.
?Em novembro foi realizado o quinto workshop com a finalidade de, à luz dessas demandas, propor macro ações para o aprimoramento dos nossos processos e nossos negócios a serem realizadas nos próximos três anos. A cada dois anos acontece a atualização desse processo, quando as ações estão acabando?, conta Wagner.
A versão atual tem 92 macro ações e são resultados como esse que o Índice Dow Jones de Sustentabilidade avalia. Não à toa, o Banco do Brasil voltou a integrar o Índice Dow Jones de Sustentabilidade da Bolsa de Nova York pela terceira vez em 2014.
?É todo um processo sistemático que naturalmente gera como consequência um melhor desempenho socioambiental e permite que possamos responder adequadamente em termos do que é esperado com relação ao DJSI?, comentou Wagner.
O índice reúne as empresas com melhores práticas de sustentabilidade em todo o mundo. As companhias listadas são aquelas que são reconhecidas pela capacidade de gerar valor no longo prazo para os acionistas, porque adotam gestão de riscos associada tanto a fatores econômicos, quanto aos ambientais e sociais.
Diferencial com concorrentes
Além da questão do desenvolvimento do capital humano, onde, segundo o gerente-executivo, a instituição tem o maior no mundo, existe a estratégia de desenvolvimento regional sustentável. ?Ela possui mais de R$7 bilhões aplicados na carteira de financiamento e, dessa forma, utiliza a especificidade e a capilaridade que o banco tem presente tanto na metrópole quanto em local de difícil acesso. Então utilizamos essa capilaridade para fortalecer cadeias produtivas que ainda estão incipientes como artesanato e agricultura familiar?.
Além do programa Acqua Brasil, que busca desenvolver soluções para práticas sustentáveis usando de uma forma racional o recurso hídrico, evitando poluição de lagos, injetando tratamento de resíduos sólidos nas cidades e consumo consciente no meio urbano. Esse trabalho teve inicio há cinco anos, junto com a Agência Nacional de Águas (ANA), o WWF Brasil e Fundação Banco do Brasil.
?Hoje, fica mais do que comprovada a importância de uma instituição financeira que tem o financiamento agrícola como seu maior negócio e responsável por dois terços do financiamento agrícola brasileiro, buscar essas soluções para gestão e tratamento de resíduos sólidos e práticas sustentáveis para disseminar com seus clientes?, opina Wagner.
Existe, também, todo um processo de aperfeiçoamento do sistema de avaliação de risco socioambiental, por intermédio dessa parceria ? a WWF Brasil está com a instituição definindo e desenvolvendo diretrizes socioambientais a serem aplicadas em financiamento agrícola, mineração, transporte e tudo que envolve biodiversidade, florestas e recursos hídricos.
Ourocard Origens
O Ourocard Origens soma-se a diversos produtos com característica socioambiental que o Banco do Brasil tem, desde títulos de capitalização e taxa de administração ? parte desses recursos é direcionada a programas socioambientais da Fundação Banco do Brasil ? até a disponibilidade desse cartão, que é uma abordagem mais tradicional de produtos com esse atributo socioambiental.
Segundo Wagner, o cartão não necessariamente é voltado para a questão socioambiental, mas, sim, agrega-se esse atributo ao destinar parte da taxa de administração para apoiar causas ambientais. ?O Origens surgiu dentro de uma conexão que o Banco do Brasil fez com o tema água em 2010, e um dos resultados dessa prática foi o surgimento do cartão?, finaliza o executivo.
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