As vendas do varejo cresceram pelo quarto mês seguido, na comparação mensal, segundo dados divulgados na última semana pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Diante desse crescimento, a CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) projetou um volume de vendas maior para o setor ao fim deste ano.
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A expectativa de crescimento em 2017 passou de 1,2% para 1,5%. A Confederação lembra que, apesar da projeção, o setor depende do processo de desinflação e às quedas das taxas de juros ao consumidor para que ocorra uma retomada mais consistente.
Reação
Tudo isso sem contar a retomada dos níveis de emprego, que precisam crescer para reativar o consumo.
“Além do recuo dos preços nos últimos meses, o início do processo de barateamento do crédito começa a produzir efeitos positivos em segmentos mais dependentes das condições de venda a prazo”, afirmou em nota Fabio Bentes, economista da Confederação.
São os casos dos ramos de vestuário e de materiais de construção, em que já se registram crescimentos na comparação com o primeiro bimestre do ano passado.