O setor de atacado conseguiu crescer 3,1%, em valores nominais, em 2015. Regionalmente, contudo, esse crescimento foi bem diferente. E a região Norte despontou dentre todas as regiões, com crescimento nominal de 9,8%, segundo dados divulgados pela Abad (ssociação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores).
A região Sudeste, embora concentre boa parte das empresas de atacado e distribuição do País, foi a que apresentou o menor crescimento, de 3,7%. A região Nordeste apresentou crescimento de 6,3%; o Sul apresentou alta de 6,8% e a região Centro-Oeste apresentou aumento nominal de 7,9%.
Em termos de faturamento, o Sudeste ainda lidera, respondendo por 39% do setor, seguido em importância pelo Nordeste (29%), pelo Sul (16%), pelo Centro-Oeste (9%) e pelo Norte do país (7%).
Considerando o desempenho do ano passado, quem se destacou foram os pequenos atacadistas e distribuidores – eles apresentaram melhores resultados na região Centro-Oeste (12,3%), Norte (11,2%) e Sudeste (9,8%).
Em média, no Brasil, o crescimento dessas empresas com faturamento anual entre R$ 400 mil e R$ 163 milhões foi de 7,6%.
As empresas de porte médio com faturamento entre R$ 166 milhões e R$ 1,4 bilhões também se destacaram em crescimento na média do país (7,9%), chegando a 8,1% na região Norte.
Segundo a Associação, a região Norte ainda tem muitas oportunidades para o setor e está longe da saturação. No Centro-Oeste o agronegócio tem conseguido preservar melhor a economia local e o poder de compra das famílias – favorecendo o atacado.
No Nordeste e no Sul, o crescimento reflete a presença de atacados de grande porte, e o desempenho foi bem superior ao da região Sudeste. Embora forte em números absolutos, o Sudeste apresenta um mercado mais maduro e concorrência mais acirrada, sem tanto espaço para o crescimento das empresas.