Puxada pelo aumento na demanda pelo comércio eletrônico, que se aproveita do fechamento de lojas e do receio das pessoas em irem a supermercados por causa do novo coronavírus, as ações da Amazon atingiram nesta semana o maior valor de sua história.
Apenas no último dia 14, a alta nos papeis da empresa foi de 4,2%, de modo que a companhia atingiu um valor de mercado de mais de US$ 1,1 trilhão.
Responsável por quase metade das vendas pela internet nos Estados Unidos, a Amazon surfa no aumento das compras online durante a crise do coronavírus. Nos Estados Unidos e na Europa, os principais mercados da gigante do varejo, o comércio online subiu mais de 80% em relação ao ano passado.
Quando a crise passar, é provável que a Amazon retenha clientes que ganhou nas últimas semanas. As circunstâncias fizeram com que muitos americanos começassem a comprar na varejista e confiar em seus serviços.
Nas últimas semanas, a gigante varejista aumentou o número de lojas da Whole Foods – sua rede de supermercados – que oferecem o serviço de entrega. Antes eram 80 localidades, agora são 150.
Mas isto não foi o suficiente. A empresa começou nesta segunda-feira (13) a colocar novos clientes em uma fila de espera para o delivery de alimentos. A prioridade são os clientes antigos e pessoas que estão no grupo de risco da pandemia de COVID-19.
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