O paciente com depressão não consegue manter balanceadas no cérebro as substâncias que garantem o funcionamento saudável da mente. Contudo, determinadas ações e hábitos podem evitar a depressão, como, por exemplo, fazer o bem.
Em um estudo realizado com adolescentes entre 15 e 16 anos, foi constatado que aqueles que participavam de atividades envolvendo cooperação e solidariedade tinham um risco menor de desenvolver a doença.
A área do cérebro conhecida como corpo estriado ventral é a responsável por lidar com sensações de prazer causadas pela recompensa. Usando um scanner, os pesquisadores mediram a atividade nesta porção do cérebro em adolescentes que participaram de três tipos de atividades envolvendo dinheiro pelo período de um ano. O primeiro grupo doou a quantia, enquanto que o segundo fez decisões de investimento para conseguir mais dinheiro e o terceiro simplesmente ficou com a quantia.
Indícios de depressão também foram testados no início e ao final do teste. Os pesquisadores descobriram, ao fim do estudo, que o corpo estriado ventral respondeu de forma diferente a cada um dos três padrões e o grupo que doou o dinheiro foi o que menos apresentou sintomas depressivos.
?Se são mostrados níveis mais altos na ativação de recompensa do corpo estriado ventral no grupo de investimento, os sintomas depressivos aumentam com o tempo. E se são mostrados níveis maiores de ativação de recompensa no grupo que foi solidário, é mostrado também uma queda na depressão?, afirmou Elva Telzer, psicóloga da Universidade de Illionis, nos EUA, e responsável pelo estudo.
A conclusão é que ao direcionar adolescentes a atividades de cunho social, eles possam se distanciar da depressão, alcançando um bem-estar maior.
Fonte: Hypeness.